Ex-jogador da Seleção Brasileira, Walter Casagrande detonou a
O comentarista citou “desrespeito” à Seleção e disse que a mudança é “uma imbecilidade”.
“A camisa da seleção brasileira tem que ser com as nossas cores, as cores da nossa bandeira que são verde, amarelo, azul e branco. Não existe o vermelho nessa história. Quem pensou nessa indecorosa ideia provavelmente não entende e nem compreende a importância da nossa história futebolística com as cores amarela e azul”, disparou Casagrande.
Apesar de CBF e Nike ter um acordo de antecedência de um ano para definição dos uniformes, a fornecedora de material esportivo corre para conseguir entregar o novo modelo a tempo da próxima Copa do Mundo, que será em junho de 2026.
“Imagine vocês assistindo à Copa do Mundo de 2026 e o Brasil jogando contra a Itália com a camisa vermelha. A gente vai se identificar muito mais com a tradicional ‘Squadra Azzurra’ do que com a seleção brasileira. Ao invés de falar ‘Todo mundo respeita a nossa amarelinha’, vamos falar ‘Todo mundo respeita a nossa vermelhinha?’”, continuou Casagrande.
Por fim, o ex-jogador descartou qualquer influência política em suas opiniões.
“A escolha da cor dessa camisa foi uma imbecilidade e não tem nada a ver com política e muito menos com as eleições do ano que vem. O que temos que fazer é um movimento contra a aposentadoria da camisa azul e contra a camisa vermelha por causa da nossa tradição”, finalizou.
Camisa vermelha na Seleção Brasileira
Nesta semana, a Footy Headlines, página especializada em vazamento de uniformes no futebol internacional, notificou que o Brasil abandonaria o azul como cor visitante na Copa do Mundo de 2026.
A tradicional camisa azul é usada como segundo uniforme da Seleção desde o Mundial de 1958, na Suécia, quando o escrete comandado por Pelé conquistou o primeiro título do torneio.