O Palmeiras
“É um material usado para trabalhar a velocidade de reação dos goleiros. Já tinha nos chamado a atenção em vídeos que vimos de outros países, pois estamos sempre acompanhando outros preparadores. Esse material não existe no Brasil, então o nosso fotógrafo Cesar Greco, uma pessoa interessada e proativa, falou que produziria esse material para nós. Conseguimos fazer um teste e, pelo feedback dos goleiros, eles gostaram muito”, revelou Rogério Godoy, um dos preparados de goleiro do Palmeiras.
Weverton chegou a 148 jogos sem sofrer gols pelo Palmeiras, com exatamente 50% das partidas sem ser vazado - o goleiro disputou 296 confrontos ao todo. Desta forma, o camisa 21 se isolou com o maior índice de partidas sem sofrer gols pelo Verdão entre os dez arqueiros que mais jogaram. Na sequência, o segundo é Emerson Leão, com 49,5%. No próximo duelo sem ser vazado, Weverton se igualará ao ex-goleiro Marcos no quesito, com menos duelos. São 296 de Weverton e 533 do “São Marcos”.
“A bola chega rápida e eles têm de estar sempre atentos àquela variação de direção e velocidade que acontece muito próximo. Trabalham a velocidade de reação, que no jargão se fala o reflexo do goleiro. São boias de pesca de alguns tamanhos diferentes e entrelaçadas, fixas no chão com pinos. Com a velocidade da bola, ela toma direções e velocidade diferentes, aguçando a parte técnica da velocidade de reação”, completou.
Nesta temporada, já são 15 jogos que o Palmeiras não sofre gols na partida. Se no início do ano, o técnico Abel Ferreira chegou a ser questionado pelo “excesso de gols” que o Verdão vinha sofrendo, este problema já não parece mais incomodar o elenco.
“Ficamos felizes em colaborar um pouco com essa marca. É um trabalho de todos nós, da minha parte e do Thales Damasceno, mas, principalmente, do atleta. Ele é sério, responsável, trabalhador e sabe dar valor ao lugar que está. Estar no Palmeiras não é fácil, é muito difícil, e ficamos felizes de colocar o nome na história do Palmeiras”, expôs o preparador antes de falar sobre a eficiência de Weverton na saída de bola para iniciar contra-ataques e transições rápidas.
“O trabalho do preparador em si vai ser medido em ações técnicas do seu atleta dentro de campo. É um conjunto de situações que inclui aquilo que o Abel pensa, e a partir dessas orientações vamos passando aos atletas a maneira que a equipe gosta de jogar. O Weverton é cada vez mais seguro, mais tranquilo, a bola passa seguidamente no pé dele nessas transições ofensivas e defensivas. Ficamos felizes e tentamos deixar ele sempre em alto nível”, concluiu.