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Grêmio: Renato Portaluppi se pronuncia após ameaça contra jornalistas em coletiva

Técnico usou as redes sociais para fazer pronunciamento sobre o assunto

Técnico do Grêmio, Renato Portaluppi usou as redes sociais, nesta quinta-feira (28), para se defender das acusações de que teria ameaçado jornalistas. O comandante gremista afirmou ser contra qualquer tipo de violência e que a fala foi no sentido de pedir mais respeito nas relações entre imprensa e clube.

“Não sou de fazer ameaças. Sou contra qualquer ato de violência e quem me conhece sabe muito bem disso. Então, vou tentar explicar o que eu quis dizer ontem. O que vemos cada vez mais no futebol é a total feita de respeito por parte, principalmente, de jornalistas identificados. O jogador tal é um lixo, não pode vestir a camisa desse ou daquele time. Esse jogador é uma m... esse treinador tem de ser demitido”, escreveu.

“O que aconteceria se durante uma entrevista um profissional do futebol respondesse assim: “Acho que seu chefe deveria mandar você embora. Sua pergunta é muito ruim”, “Como a sua emissora tem coragem de ter você como profissional?”. Como sua família se sentiria? Como seus filhos ficariam na escola? Foi isso que eu quis dizer”, completou.

Nesta quarta-feira (27), após o empate por 1 a 1 do Grêmio com o Cruzeiro, no Mineirão, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, o treinador disparou contra os jornalistas. Renato tem vínculo com o Tricolor até o final de dezembro e não deve permanecer na equipe para 2025.

Esta será minha última entrevista se vocês seguirem inventando mentiras. Vocês também têm família, têm filhos na escola, e o torcedor conhece vocês. Se continuarem assim, vocês também vão começar a enfrentar dificuldades”, disparou.

“Eu estou de saco cheio. Não vou mais dar entrevista porque não tem condições. Vocês não respeitam o profissional. Ficam aí, os ‘corneteiros de ar-condicionado’. Antes de ir embora, vou dar uma coletiva e quero ver como os outros vão conviver aqui. O que vocês fazem com os treinadores é uma coisa que não dá para entender”, destacou.

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Leia, na íntegra, o posicionamento de Renato

“Não sou de fazer ameaças. Sou contra qualquer ato de violência e quem me conhece sabe muito bem disso. Então, vou tentar explicar o que eu quis dizer ontem. O que vemos cada vez mais no futebol é a total feita de respeito por parte, principalmente, de jornalistas identificados. O jogador tal é um lixo, não pode vestir a camisa desse ou daquele time. Esse jogador é uma m... esse treinador tem de ser demitido. Entre muitas outras ofensas que são feitas todos os dias. Será que é fácil para os filhos dos jogadores, para as familiares dos jogadores, ouvir esse tipo de coisa? Como será que é a vida dos filhos dos jogadores, dirigentes, treinadores, quando esse tipo de coisa acontece? Ou será que do lado de cá ninguém tem família? O que aconteceria se durante uma entrevista um profissional do futebol respondesse assim: “Acho que seu chefe deveria mandar você embora. Sua pergunta é muito ruim”, “Como a sua emissora tem coragem de ter você como profissional?”. Como sua família se sentiria? Como seus filhos ficariam na escola? Foi isso que eu quis dizer. Repito. Não ameacei ninguém. Sou contra qualquer tipo de violência, mas é preciso trabalhar com respeito”


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Leonardo Parrela é repórter multimídia na área de esportes na Itatiaia. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, colaborou com Globo Esporte, UOL Esporte e Hoje Em Dia, onde cobriu Copa do Mundo, Olimpíada e grandes eventos.
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