O técnico Cléber Xavier, do
Na visão da comissão técnica, Arão, atualmente, tem melhor encaixe como primeiro meio-campista e defensor, atuando mais distante do gol adversário e mais próximo das zonas de iniciação de jogo.
“Eu conheço o Willian Arão, a gente lançou ele como primeiro meio-campista. Foi campeão mundial com a gente (Corinthians). Ele vai para o Botafogo, faz um grande Campeonato Brasileiro e Carioca como segundo, entrando na área. Continua nessa característica no Flamengo, volta a ser primeiro com o Jorge Jesus em 2019. Com o Rogério, ele se transforma em zagueiro. Time propositivo, que gosta de construir, usa muito isso. Arão foi usado assim. Na sua experiência, hoje, não vejo um segundo que chega, vejo primeiro volante e zagueiro”, comentou Cléber Xavier, em entrevista ao Domingo Esportivo.
Assim, em um primeiro momento, Arão chega para disputar posição com Tomás Rincón, que tem formado dupla com Zé Rafael no meio-campo. Na defesa, dependendo do contexto da partida, o atleta também pode atuar na zaga, na vaga de João Basso ou Luan Peres.
No Panathinaikos, pouco antes de deixar o futebol grego, Arão vinha atuando como zagueiro, seja em linha de três ou de quatro. O atleta desempenha essa função graças à sua qualidade no passe e ao bom jogo aéreo.
Arão chegou ao Santos sem custos, com contrato válido até final de 2026. Natural de São Paulo (SP), o jogador começou a carreira na base do São Paulo e acumulou passagens por Corinthians, Portuguesa, Chapecoense, Atlético Goianiense, Botafogo e Flamengo no futebol brasileiro.
Ao longo da carreira, Willian Arão tem como principais títulos as conquistas de três Conmebol Libertadores, um Mundial de Clubes, uma Copa do Brasil, uma Copa da Grécia, uma Copa da Turquia, e duas edições do Brasileirão.