A atual diretoria da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do
Na Toca da Raposa I, Dirceu Lopes, Joãozinho e Piazza agora dão nome a três campos do centro de treinamento das categorias de base. A iniciativa, segundo apuração da Itatiaia, terá mais um capítulo, com outro grande ídolo dando nome a espaço na Toquinha.
O Cruzeiro acerta os últimos detalhes para mais essa homenagem e dará detalhes quando tudo estiver definido. Ainda não há uma data certa para o clube prestar mais essa honra.
Painel de ídolos na Toca II
Além dessa homenagem, o Cruzeiro criou na Toca da Raposa II
Os outros homenageados foram: o meia Alex, o volante Ricardinho, o lateral-esquerdo Sorín, o goleiro Dida, o lateral-esquerdo Nonato, os atacantes Marcelo Ramos, Ronaldo, Palhinha, Roberto Batata; o zagueiro Perfumo, o lateral-direito Nelinho, o meio-campista Zé Carlos, o ponta Tostão, o ponta Natal, o atacante Niginho, e o goleiro Geraldo II.
Grandes ídolos da história do Cruzeiro tiveram imagem estampada em painel gigante na Toca II
O ‘Príncipe”, primeiro homenageado
Ainda em 2024, o Cruzeiro prestou a primeira homenagem a um grande nome da história do clube.
“Não tenho palavras para falar da minha felicidade. Muito obrigado a todos vocês, principalmente por estar cercado de grandes craques que honraram esta camisa azul celeste. Muito obrigado a todos pelo carinho. Não tem como não estar emocionado. Uma homenagem dessa, realmente, não tenho palavras para expressar minha felicidade”, disse Dirceu Lopes, em 7 de junho de 2024, data em que o Cruzeiro prestou homenagens ao eterno camisa 10 celeste.
Dirceu Lopes na inauguração de novo campo, com seu nome
Eterno capitão recebe homenagem
A
Piazza foi acompanhado pelo vice-presidente, Pedro Júnior, pelo diretor das categorias de base, Adilson Batista, e pelo técnico da equipe profissional, Leonardo Jardim. O jogador foi aplaudido e cumprimentado pelos atletas da base do Cruzeiro.
“Ao eterno capitão, nossa imensa gratidão pela sua trajetória e o importante legado deixado na vitoriosa história do Cruzeiro. Em todos os anos vestindo a camisa celeste, atuou com liderança, paixão e dedicação ao Cruzeiro, escrevendo uma história que estará para sempre em nossa páginas heroicas e imortais. Com profunda admiração e respeito, Cruzeiro Esporte Clube”, diz o texto da placa recebida por Wilson Piazza.
O Bailarino da Toca
Em abril deste ano, Joãozinho, autor de um dos gols mais emblemáticos na história do Cruzeiro, foi homenageado pelo clube. Foi dele o gol do título da Copa Libertadores de 1976, em cima do River Plate, da Argentina.
Além de batizar um dos campos da Toca I,
“Eu estou bastante emocionado, depois de muitos anos, tem uns 20 anos que não venho aqui na Toca. Totalmente diferente de quando comecei, com 16, 17 anos aqui. Antes, era só esse campo que estamos e atrás existia outro. Está totalmente diferente, para melhor, fiquei muito feliz com o convite do Adilson Batista. A recepção toda aqui da rapaziada, gostei muito”, disse Joãozinho.
Veja fotos da homenagem do Cruzeiro a Joãozinho na Toca da Raposa I
Dirceu Lopes
O “Príncipe” Dirceu Lopes atuou de 1963 até o início dos anos 1980. Ele vestiu a camisa cruzeirense de 1963 a 1977, com 610 jogos (o terceiro com mais partidas na história do clube), 223 gols e 12 títulos: Taça Brasil (1966), Copa Libertadores (1976), Campeonato Mineiro (1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974 e 1975) e Taça Minas Gerais (1973).
Depois, Dirceu atuou por Fluminense, Uberlândia e Democrata-GV. O meia também defendeu a Seleção Brasileiro de 1967 a 1975, com 19 jogos e três gols.
Joãozinho
O “Bailarino” fez 471 gols com a camisa celeste, com 118 gols e oito títulos: Copa Libertadores (1976), cinco Campeonatos Mineiros (1973, 1974, 1975, 1977 e 1984) e duas Taças Minas Gerais (1973 e 1984). Joãozinho, inclusive, foi o autor do gol do título da Libertadores de 1976.
Joãozinho também defendeu o Internacional, entre 1982 e 1983, e vestiu a camisa da Seleção Brasileira de 1980 a 1981, em seis partidas. Ele era cotado para disputar a Copa do Mundo de 1982, mas se lesionou e não foi convocado.
Piazza
Depois de surgir no Renascença, clube de Belo Horizonte nos anos 1960, Wilson Piazza foi jogar no Cruzeiro. Pelo clube celeste, o meio-campista disputou 566 jogos, com 42 gols marcados.
Piazza conquistou 10 títulos do Campeonato Mineiro, um Campeonato Brasileiro (1966) e uma Copa Libertadores (1976). Volante celeste também levantou um Torneio Início de Minas Gerais (1966) e uma Taça Minas Gerais (1973).
O zagueiro celeste também representou a