Renato Gaúcho estreou
Vaiado em determinado momento, foi dele o gol da vitória sobre o
“Que o torcedor venha sempre ao Maracanã e não pegue no pé. Se for para vaiar, que vaie no fim. Mas no jogo é para incentivar. Isso atrapalha. O Martinelli, que estava sendo perseguido, fez o gol da vitória. O torcedor que estava o perseguindo ficou feliz. É difícil para o jogador estar nas quatro linhas ser vaiado, alguns não têm personalidade e podem se esconder e prejudicar a equipe toda. Aí às vezes eu não posso trocar, porque já fiz todas as substituições. O que o torcedor quer é o que nós queremos. Depois do jogo pode vaiar”, pediu.
No discurso, Renato afirmou que o time vai melhorar com o tempo, inclusive os que já foram eleitos pela torcida para ser alvo de vaias e críticas.
“É sempre ruim a gente escutar as vaias por parte da torcida e perseguir A, B ou C. Mas isso tudo com o tempo, com certeza, vai melhorar. É com trabalho, sempre falo para eles que o reflexo da torcida é o reflexo do time em campo. O Martinelli estava sendo perseguido pela torcida e, de repente, foi o herói do jogo. É um garoto de Xerém, tem que ter calma, tranquilidade. Aí daqui a pouco, o presidente vende e (perguntam), “por que vendeu?”, comentou.
Primeiro jogo
Sobre a estreia, Renato destacou a importância de consegui os três pontos no primeiro jogo no comando do Fluminense. Ele disse que ainda não conseguiu impor seu estilo de jogo e pediu tempo.
“Isso é com o tempo. Ninguém é mágico para corrigir os erros em dois dias. Eu sei o que precisa corrigir, mas não vai ser da noite para o dia. O tempo é curto, falta tempo. Gostei da atitude dos jogadores. Desde o primeiro minuto jogamos no campo do adversário. Cedemos espaço para o Bragantino no segundo tempo, e coloquei sangue novo depois. É difícil correr atrás do adversário, eles nos colocaram para trás. Mesmo com as dificuldades conseguimos os três pontos”, falou.
Por fim, o técnico também falou sobre a falta de tempo que terá no comando tricolor. A equipe volta a campo na quinta-feira (10), diante do GV San José-BOL pela segunda rodada da
“O nosso maior problema é a falta de tempo. è um jogo em cima do outro, é outra competição, são as viagens. O que vai me ajudar bastante, além do pouco tempo que eu tenho para treinar no campo, é o vídeo. Através das imagens eu posso corrigir, elogiar onde estamos acertando, corrigir mesmo não tendo esse tempo todo pra ir pro campo, mas corrigir no vídeo”, disse.