A noite pouco inspirada do Cruzeiro na derrota de 1 a 0 para o Athletic, nesta quarta-feira (22), pode ser retratada em números. O fato de o time celeste não ter balançado as redes no Mané Garrincha se deve à má pontaria do ataque. Durante os mais de 90 minutos, a equipe comandada por Fernando Diniz não acertou nenhuma finalização ao gol.
Ao todo, o Cruzeiro tentou oito finalizações à meta adversária, mas não conseguiu levar perigo ao goleiro Jefferson Luis em nenhuma delas. Seis das tentativas foram para fora, enquanto duas foram travadas pelo adversário. Em contrapartida, o Athletic chutou a mesma quantidade de vezes e obrigou Cássio a fazer duas defesas em Brasília.
Vale destacar que o Cruzeiro entrou em campo sem nenhum dos centroavantes do elenco. Principal reforço para a temporada, Gabigol foi poupado e deverá retornar na próxima partida. Já Kaio Jorge e Juan Dinenno se recuperam de graves lesões sofridas ainda em 2024. Quem foi acionado para a função central no ataque foi Yannick Bolasie.
Outros números
O Cruzeiro foi melhor do que o Athletic em grande parte das outras estatísticas. Ao todo, o time celeste somou 62% de posse de bola contra 38% do time de São João del-Rei. Além disso, a Raposa teve menos faltas cometidas, mais escanteios e menos desarmes. Os bons números, porém, não resultaram na vitória.
Vaias
Os cruzeirenses presentes no Mané Garrincha vaiaram o time celeste depois do gol do Athletic, aos 25 minutos do segundo tempo. A paciência acabou quando Nathan fez cruzamento para a área e viu Cássio errar o tempo da bola. O goleiro furou a tentativa de afastar o perigo, e Fabrício Bruno mandou contra o próprio gol: 1 a 0.
Mesmo com o gol contra, o nome mais hostilizado pela torcida foi o de Fernando Diniz. Aos 35 minutos do segundo tempo, grande parte do estádio se junto para gritar e ofender o comandante: “Ei, Diniz, vai tomar no **”, cantaram os cruzeirenses. No fim do jogo, o time celeste foi novamente vaiado.