Grande destaque do Cruzeiro na temporada, o meia-atacante Matheus Pereira se dividiu nas emoções após o fim do calendário oficial deste ano. Se no lado individual o jogador teve os melhores números da carreira, no aspecto coletivo o camisa 10 sentiu algumas frustrações.
Principal garçom e maior artilheiro do Cruzeiro na temporada, Matheus Pereira registrou, em 2024, os melhores números de sua trajetória no futebol profissional. Em boa fase, o meia-atacante foi convocado pela Seleção Brasileira sob o comando de Dorival Júnior e foi o “rei dos números” na Toca da Raposa II.
Neste ano, Matheus Pereira se despediu dos gramados com 11 gols e 15 assistências. As 26 participações em gol superaram a temporada 2019/2020, quando o meio-campista atuava pelo West Bromwich, da Inglaterra. À época, o armador balançou as redes oito vezes e contribuiu com 17 assistências.
“2024 era pra ser um ano mágico pra mim e para o clube! Foi a temporada em que eu tive meus melhores números em termos de jogos, participações em gols e premiações individuais, que me renderam a realização de um sonho que é defender a Seleção Brasileira”, destacou, em postagem no Instagram.
Pereira foi convocado para defender o Brasil contra o Peru, na 10ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. A Seleção Brasileira venceu por 4 a 0 e o camisa 10 celeste ficou 15 minutos em campo, após entrar na vaga do atacante Igor Jesus, do Botafogo.
Apesar das conquistas pessoas, Pereira não deixou de citar as frustrações de 2024.
O Cruzeiro encerrou o ano depois de disputar quatro competições (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana), com dois vice-campeonatos (Mineiro e Sul-Americana). O time celeste jogou 64 vezes e somou 27 vitórias, 18 empates e 19 derrotas, com aproveitamento de 51,6%.
“Mas nem tudo são flores no futebol. Também tive derrotas duras e vitórias que escaparam pelas mãos e que foram muito frustrantes. Fecho a temporada de 2024 grato pelo que conseguimos construir aqui no Cruzeiro. Tenho certeza de que 2025 será ainda melhor para o Cruzeiro!”, concluiu.
Uma das frustrações aconteceu na final da Copa Sul-Americana. O Cruzeiro acabou com o vice-campeonato, ao perder por 3 a 1 para o Racing, da Argentina, no estádio La Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai.
A outra foi na final do Campeonato Mineiro, quando perdeu o título para o rival Atlético.
