Sem vencer há três rodadas, o Criciúma briga para escapar do rebaixamento na Série A em 2024. Próximo da zona de rebaixamento, os catarinenses podem dar um passo importante rumo à permanência em caso de vitória sobre o Cruzeiro. O duelo ocorre neste sábado (9), às 19h (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte, pela 33ª rodada.
Após 32 jogos, o Criciúma ocupa a 15ª posição na tabela da Série A, com 37 pontos. Antes de enfrentar o time de Fernando Diniz, a equipe de Cláudio Tencati tem três pontos de vantagem para o Athletico-PR, que abre a zona de rebaixamento, na 17ª colocação, com 34.
Segundo cálculos do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Criciúma tem 21,9% de chances de ser rebaixado.
Forte briga contra o rebaixamento
Se derrotar o Cruzeiro no Mineirão, o Criciúma terá uma grande chance de se distanciar da zona da degola. Isso porque os principais concorrentes para escapar do rebaixamento terão uma rodada, em tese, pouco favorável.
Com um ponto a mais em relação ao Criciúma, Vitória e Corinthians, ambos com 38, farão um confronto direto na rodada, em Salvador. O cenário mais positivo para o Criciúma seria um empate entre baianos e paulistas.
Acima do Criciúma, o Fluminense está em 14º lugar, com os mesmos 37 pontos, mas com uma vitória a mais. Na 33ª rodada, o Tricolor visitará o Inter, em Porto Alegre. Os cariocas têm 15,1% de probabilidade de rebaixamento.
Logo abaixo do Criciúma na tabela, na 16ª posição, o Bragantino tem 35 pontos e vai enfrentar o lanterna Atlético-GO, em Goiânia. O Massa Bruta tem 43,9% de chances de cair para a Série B.
Já o Athletico-PR, que abre a zona de rebaixamento, visitará o São Paulo, na capital paulista. Em pleno ano do centenário, a UFMG indica que o Furacão tem 38,5% de jogar a Segunda Divisão em 2025.
Igualmente atolado no Z4, na 18ª posição, com 34 pontos, o Juventude receberá o Bahia, em Caxias do Sul. De acordo com os cálculos da UFMG, os gaúchos têm 61,9% de chances de rebaixamento.
Virtualmente rebaixados, Atlético-GO e Cuiabá somam 99,78% e 98,2% nos índices de rebaixamento.