Tido como grande promessa em seu início no Corinthians, o volante Gabriel Moscardo ainda não conseguiu jogar no futebol europeu. Vendido pelo Timão ao PSG, da França, em janeiro, o atleta logo foi emprestado ao Stade Reims, do mesmo país, mas ainda não entrou em campo.
A Itatiaia apurou que uma série de motivos colaboram para a falta de minutagem do meio-campista no velho continente.
Moscardo chegou em Paris já com o clube ciente de que o emprestaria em sua primeira temporada na Europa. A ideia do clube parisiense seria dar mais tempo em campo ao jovem jogador, que teria menos oportunidades em uma equipe com maior concorrência, como o PSG.
O Reims, assim, buscou Moscardo com o planejamento de tê-lo como um pilar no meio-campo. A equipe não enxergava uma carência de opções no setor e apresentou o projeto ao PSG, que gostou da ideia e deu prosseguimento às negociações.
O jovem brasileiro desembarcou em Reims ainda se recuperando de uma lesão no pé, que se emendou em um desconforto na virilha durante período com a Seleção Brasileira Sub-20. Neste intervalo, o clube francês deu oportunidades a Valentin Atagana e Yaya Fofana, dois jovens volantes, que superaram a desconfiança e desfizeram a necessidade do clube por um novo jogador na posição.
O clube francês, desta forma, optou em dar sequência aos dois jogadores, cujos direitos econômicos pertencem ao próprio Reims, ao contrário de Moscardo. Assim, o PSG já definiu que irá pedir o retorno do jovem brasileiro em janeiro.
E o futuro?
O PSG ainda não decidiu se irá emprestar Moscardo ou se o plano será integrá-lo ao elenco para que ele se adapte ao dia a dia do clube, mesmo que com menos jogos. O plano se mantém o mesmo desde o início dar temporada: encontrar um destino que ofereça tempo de jogo e protagonismo ao jovem.
Caso a ideia seja pela permanência, Moscardo deve ser liberado pelo PSG a disputar o Sul-Americano Sub-20 com a Seleção Brasileira, no próximo mês de janeiro. A preparação e a competição devem tomar cerca de 40 dias.
Um empréstimo ao futebol brasileiro está descartado e não faltam oportunidades na Europa. Clubes de médio-porte em Portugal e Itália são tidos como os cenários mais favoráveis.