António Oliveira exalta Yuri Alberto após vitória no Corinthians: ‘Sou fanzaço’

O técnico António Oliveira teve apenas dois dias de treino para mudar a cara do Corinthians para o confronto com a Portuguesa, neste domingo (11), na Neo Química Arena, pelo Campeonato Paulista. Em certa medida, ele conseguiu. Mexeu na escalação titular e fez questão de dar apoio a jogadores criticados.

No fim das contas, a estratégia rendeu uma vitória de 2 a 0, em que o treinador português conseguiu viver um sonho, como ele mesmo definiu. Dentro desse sonho, ele ainda conseguiu ver o atacante Yuri Alberto, a quem ele deposita extrema confiança, sair de um inferno astral.

"É uma emoção muito grande eu estar nessa cadeira. Posso dizer que é uma cadeira de sonho, portanto. E que hoje acabou de concretizar o primeiro jogo com esse clube a serviço desse colosso do futebol”, disse o treinador.

António Oliveira também fez questão de exaltar o atacante Yuri Alberto, que chegou a chorar ao comentar o fim do jejum de três meses sem marcar gols. Eles se conhecem desde 2020, quando o treinador era auxiliar técnico no Santos.

“O Yuri é um grande jogador de futebol. Eu sou um fãnzaço. Não é por isso que ele vai jogar sempre. Joga quem tem rendimento. Mas, o Yuri é um jogador de grande qualidade. Qualquer equipe no mundo gostaria de ter o Yuri. Vamos resgatar o Yuri para gente”, garantiu.

"É um menino fantástico. Um jogador determinante, que, a qualquer momento, decide um jogo. É um jogador muito comprometido com a fase defensiva (...). Hoje, foi feliz, merece ser feliz e vai continuar a ser feliz”, acrescentou.

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Jogadores de qualidade

António Oliveira também avaliou o desempenho da equipe diante da Portuguesa e voltou a adotar um discurso que já está virando a sua marca nesse início de passagem pelo Corinthians. Ele faz questão de exaltar o elenco que tem.

“Aqui, no Corinthians tem muitos jogadores de qualidade. E quanto mais qualidade nós tivermos, melhor execução terá essa forma de jogar. Por isso, foi uma das coisas que me fez aceitar vir para aqui. Estou feliz”, disse o treinador, que tentou dar o mínimo de padrão tático para o time.

“Nestes dois dias, fui eu que fiz também muita questão de estar presente. Evidentemente, não se faz tudo em dois dias, mas se consegue dar o mínimo da organização dentro daquilo que se faz nas duas fases, com e sem bola. Dentro da organização, pudemos trabalhar, em termos defensivos, o nosso início de pressão no tiro no tiro de meta do adversário, o bloco médio, o bloco baixo, termos o posicionamento claramente definidos. Em termos ofensivos, a mesma situação.”