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Libertadores e Sul-Americana sem os brasileiros é sonho e pesadelo

Meu querido Alejandro Dominguez, como dizemos por aqui, aceita que doe menos

O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, dirigente moderno e equilibrado, pisou na bola e feio ao falar dos torneios continentais sem os nossos times.

Talvez o dirigente tenha tido a infeliz ideia de socorrer os insucessos de argentinos, paraguaios e uruguaios nos últimos anos.

Há quantos anos as finais da Libertadores têm clubes brasileiros com conquistas tupiniquins?

Durante longos anos os brasileiros não se interessavam pelas Copas Libertadores e Sul-Americana. Porém, de uns tempos pra cá, ganhar a Libertadores passou ser realidade para nossa gente.

Basta consultar os nomes dos times campeões das edições das décadas de 1960, 1970 e 1980, Os clubes argentinos mandavam nos torneios acompanhados de uruguaios e paraguaios.

O que deve incomodar o dirigente da Conmebol é o fato de ter no primeiro Mundial de Clubes da FIFA quatro times brasileiros: Flamengo, Botafogo, Fluminense e Palmeiras.

Realmente é difícil para as outras nações ver pela televisão e curtir em português a Copa do Mundo de Clubes em junho e julho.

E só não estamos melhores e com mais títulos devido à nossa realidade econômica de um Dólar valer R$ 6, de um Euro representar R$ 7, além de a Libra Esterlina bater R$ 8,50. Não fica um garoto promissor no Brasil.

Meu querido Alejandro Dominguez, como dizemos por aqui, aceita que doe menos.

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Mineiro de Formiga, Wellington Campos está na Rádio Itatiaia desde agosto de 1990, atuando como correspondente no Rio de Janeiro, cobrindo o dia-a-dia da CBF, Seleção Brasileira e STJD, além dos clubes cariocas e os esportes olímpicos. Participou das coberturas das Copas do Mundo de 1994 (EUA), 1998 (França), 2002 (Coréia do Sul e Japão), 2006 (Alemanha), 2010 (África do Sul) e 2014 (Brasil).
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