América e Palmeiras se enfrentaram nesta quarta-feira (26) pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro Feminino. Antes da partida iniciar, as equipes promoveram uma campanha contra o assédio.
As atletas estenderam uma faixa com os dizeres: “Respeito em campo. Respeito na vida. Assédio em lugar nenhum”.
Nas redes sociais, o clube mineiro declarou: “Seguimos juntos por um ambiente esportivo respeitoso e livre de qualquer forma de violência ou discriminação”.
A ação foi promovida após uma jogadora do América ser assediada por um árbitro na partida das Spartanas contra o Juventude, na primeira rodada do Brasileirão.
Entenda o caso
Jogadoras da equipe feminina do América registraram um boletim de ocorrência contra o auxiliar Claiton Timm. Segundo comunicado do clube no domingo (23), o profissional proferiu “palavras e piadas de cunho sexual” em referência às atletas.
“Antes do início da partida, através do rádio comunicador, entre seus pares de profissão, o profissional proferiu palavras e piadas de cunho sexual, se referindo às nossas atletas, em um comportamento absolutamente inaceitável e que configura grave ofensa”, escreveu o clube em nota.
Conforme apuração da Itatiaia junto a fontes no América, o assistente fez referência à genitália das jogadoras, questionando “se é lisinha, raspadinha”. Ele também falou do próprio órgão genital.
Claiton Timm tem 45 anos e é assistente categoria A está desde 2010 na Comissão Estadual de Árbitros de Futebol do Rio Grande do Sul - CEAF/RS. O profissional foi afastado das atividades pela CBF após a denúncia.