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Marlon Freitas assume responsabilidade e confia em grande ano do Botafogo

Capitão do Botafogo vê lado positivo em período sem jogos sob comando de Renato Paiva e projeta defesa dos títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro

Após os títulos da Libertadores e do Brasileirão em 2024, o Botafogo não teve o início de 2025 como esperado. Para Marlon Freitas, capitão e uma das lideranças do elenco, os vices na Supercopa do Brasil e da Recopa Sul-Americana e a eliminação no Carioca servirão de “combustível” para o Glorioso brigar para manter-se “no topo” nesta temporada.

Após o treino aberto desta quinta (20), no Espaço Lonier, o camisa 17 atendeu à imprensa. O volante, um dos atletas mais longevos do grupo, falou sobre a responsabilidade de entrar nas principais competições como atuais campeões e projetou um “grande ano” para o Botafogo sob comando de Renato Paiva.

“Queremos que essa responsabilidade continue, o ambiente vencedor. É difícil chegar, mas o desafio maior é se manter. No jogo contra o Racing, a torcida mostrou uma faixa e eu guardei a frase: “O topo é nosso lugar”. Temos que buscar sempre o topo”, afirmou Marlon Freitas.

“Dois títulos que não conquistamos, sentimos muito, queríamos muito, mas não conseguimos. Temos que melhor e vamos melhorar. Estamos melhorando, começa aqui no treino para levarmos para o jogo. A comissão técnica chegou com muita ambição, isso é muito importante. Fome de vencer. Se ele está aqui é porque foi escolhido, fez por onde, é vencedor. Tenho certeza que vai dar certo. Já deu certo. Certeza que será um grande ano para nós”, seguiu o camisa 17.

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Marlon Freitas foi contratado pelo Botafogo em 2023, após destacar-se pelo Atlético-GO. Formado nas divisões de base do Fluminense, o volante viveu uma trajetória de altos e baixos no Glorioso até levantar as taças da Libertadores e do Campeonato Brasileiro em 2024.

Um dos principais nomes da equipe de Luís Castro, em 2023, Marlon Freitas foi também um dos atletas que ficaram marcados pela queda do time no segundo semestre, com a perda do título da Série A que parecia certo ao término do primeiro turno. Assim, iniciou a última temporada criticado por parte da torcida.

A permanência do camisa 17 foi bancada por John Textor. Sob comando de Artur Jorge, Marlon Freitas recuperou a confiança e, ao lado de Gregore, formou a dupla de volantes do Glorioso. Líder dentro e fora das quatro linhas, o capitão é um dos principais nomes do grupo e, hoje, tem grande identificação com o clube e torcedores.

Confira, abaixo, outras respostas de Marlon Freitas, volante e capitão do Botafogo:

Liderança dentro do vestiário
"É bom estar em um clube vencedor, estou entre os mais antigos. É uma honra vestir a camisa do Botafogo. É se doar ao máximo. Somos uma família e a competividade interna é importante para que todos cresçam. Manter os pés no chão, com muito trabalho, o Renato vem fazendo um grande trabalho.”

Treino aberto à imprensa
“Estou desde 2023 aqui, se não me engano, é a segunda vez que vejo isso. Tomei até um susto quando saí para academia e vi os jornalistas. É importante para vocês acompanharem o nosso trabalho. Faz parte. A gente precisa tentar e errar aqui para chegar no jogo e ter coragem para executar. Quem treina bem, joga bem. É importante essa interação.”

Queda precoce no Estadual
“Ninguém planejou isso. Queríamos classificar, não conseguimos. Temos nossa responsabilidade. Temos esse tempo de trabalho e estamos plantando coisa boas e vamos colher coisas boas. Tem a questão da Copa do Brasil, vamos buscar essa vaga de outra forma. No Brasileirão ou na Copa do Brasil. É mais uma responsabilidade. Nos cobramos bastante para dar resultado.”

Liderança no elenco
"É uma responsabilidade grande. Sou um dos mais antigos. Como fui bem recebido em 2023, tento fazer isso com quem está chegando. É muito importante. Temos um grupo muito bom. Nós somos uma família. Perdemos jogadores, mas mantivemos a base e novos chegaram. Tentamos tirar um pouco da responsabilidade para que possam desempenhar melhor, leve, mas que saibam que estão em um time campeão. Estamos com um grupo muito forte e vamos precisar de todos preparados.”

Relação com o Botafogo e torcida
“Críticas e elogios fazem parte, o importante é saber quem eu sou. Eu sei quem sou. Minha família sabe. Uma base familiar muito boa é fundamental. Eu sei de onde vim e para onde vou. Fico feliz de ter as conquistas que tivemos no ano passado. Serve como combustível para tentarmos fazer de novo. Sabemos da dificuldade, vários times, os campeonatos ficando mais difíceis. É isso que vamos buscar, dar alegria aos torcedores, aos funcionários do clube. Somos uma família e vamos em busca disso.”

Mescla entre jovens e experientes no grupo
"É muito importante. É a filosofia do clube, de trazer jogadores jovens. Tem vários jogadores experientes que vão dar essa confiança aos jovens. É muito importante ter jogadores da casa no profissional. É muito bom para o clube. Nós tentamos ajudar os mais novos. Eu sei que é difícil um jogador da base subir no time campeão. Eu já passei por isso. Sei da dificuldade, mas temos um grupo bom, que recebe bem os jovens. Todos serão bem recebidos, assim como fui em 2023. Tento ajudar, dar confiança e liberdade porque se está aqui é porque é um campeão e foi escolhido.”

Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.
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