O Botafogo escreveu seu nome na história do futebol sul-americano ao conquistar a Copa Libertadores de 2024 de forma épica. Em uma final eletrizante realizada no Más Monumental, em Buenos Aires, o Glorioso superou o Atlético por 3 a 1, mesmo jogando com um homem a menos durante quase toda a partida.
A expulsão do volante Gregore no minuto inicial parecia prenunciar uma tarde difícil para o time carioca. No entanto, o Botafogo demonstrou garra e determinação, abrindo o placar com Luiz Henrique e ampliando a vantagem por meio de um pênalti convertido por Alex Telles.
Superação e glória inédita
A conquista inédita tem um sabor especial para jogadores como Savarino e Tchê Tchê, que já defenderam as cores do Atlético. Em entrevista à Itatiaia, Savarino expressou seus sentimentos: 'É uma sensação estranha ganhar uma Libertadores contra o Galo, contra o time onde eu joguei, mas parabenizo eles também pelo campeonato que fizeram’.
Tchê Tchê, por sua vez, ressaltou a jornada do Botafogo na competição: ‘Nosso time fez muitos sacrifícios para chegar até aqui, desde a fase preliminar da Libertadores. Acho que o Botafogo é justo ganhador da Libertadores’.
A parceria entre Savarino e Tchê Tchê foi fundamental para o sucesso do Botafogo. O meio-campista revelou que convidou o venezuelano para se juntar ao clube: ‘Eu mandei mensagem falando, vem que você vai ajudar’. A química entre os dois dentro e fora de campo contribuiu significativamente para a campanha vitoriosa.
Esta conquista não apenas marca o primeiro título continental do Botafogo, mas também representa uma virada histórica para o clube, que agora se estabelece como uma potência no cenário sul-americano. A vitória dramática no Más Monumental ficará eternizada na memória dos torcedores alvinegros e no imaginário do futebol brasileiro.