A estreia com gol pela Seleção Brasileira colocou Igor Jesus, atacante do Botafogo, de vez nos holofotes. O nome do centroavante já surge como alvo de clubes europeus, mas clube, estafe e jogador mantém o foco dentro de campo e na reta final de temporada do Glorioso, que briga pelos títulos da Libertadores e do Brasileirão.
Igor Jesus foi um dos oito reforços contratados pelo Botafogo na última janela de transferências e precisou de pouco tempo para assumir a titularidade na equipe de Artur Jorge.
As atuações decisivas, os sete gols e uma assistência o levaram à Seleção Brasileira pela primeira vez - objetivo traçado em seu retorno ao Brasil após quatro anos no Al Ahli-EAU.
Após a vitória sobre o Chile, na quinta (10), na qual Igor Jesus foi titular e marcou o gol de empate, a imprensa inglesa o colocou como nome observado por gigantes como Arsenal e Chelsea.
O contrato de Igor Jesus é até julho de 2028. Com valores mantidos em sigilo, o clube está protegido por multa rescisória “no padrão dos grandes nomes do futebol brasileiro”, apurou a Itatiaia.
O momento vivido pelo centroavante o valoriza no mercado internacional, mas o futuro do atleta só será discutido no Botafogo - que faz parte da Eagle Holding - após o fim da temporada.
Apesar das notícias vindas do exterior, não houve sondagem de clubes ao estafe do atleta, tampouco o Botafogo tem oferta em mãos por Igor Jesus neste momento.
Botafogo recusou oferta antes da estreia
O Botafogo recusou uma oferta de 10 milhões de euros, cerca de R$ 62 milhões na cotação atual, por Igor Jesus antes mesmo do atacante estrear pelo clube, em julho. Alessandro Brito, Head Scout do Glorioso, explicou a situação e revelou que John Textor, proprietário da SAF alvinegra, foi quem tomou a decisão final de não vender o atleta.
Igor Jesus, cujo contrato com o Shabab Al Ahli-EAU, se encerrou em junho de 2024, assinou pré-contrato ainda no primeiro trimestre para defender o Glorioso a partir de 1º de julho. Neste intervalo, chegou a oferta ao Botafogo.
“Dia 30 de junho, chegou uma proposta de 10 milhões de euros. Sem ele jogar no Botafogo, a gente já poderia ter recebido 10 milhões de euros. Daí tivemos que ir no John (Textor). Ele perguntou o que achávamos e falamos: “É um jogador promissor, na nossa análise pode chegar até à Seleção Brasileira”", contou Brito em participação na BotafogoTV.
“Até a Seleção Brasileira? Não, não vamos vender, ele tem que jogar no Botafogo” (respondeu John Textor). Poderíamos lucrar com ele sem ele vestir a camisa”, completou o dirigente.