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Relembre como foi último jogo internacional do Atlético sem torcida no Mineirão

Punido pela Conmebol, Galo não terá presença da torcida contra o Iquique, do Chile, na próxima quinta-feira (10)

O Atlético volta a campo na próxima quinta-feira (10) e encara o Deportes Iquique, do Chile, pela segunda rodada da Copa Sul-Americana. Após mais de 1.300 dias, ou quase quatro anos, o Alvinegro não poderá contar com a presença da torcida no Mineirão, num duelo internacional. A bola rola a partir das 21h30 (de Brasília).

Punido pelo Conmebol com dois jogos de portões fechados, devido aos sinalizadores utilizados pelos torcedores na reta final da Libertadores do ano passado, o Galo terá cenário parecido com o de 21 de julho de 2021, quando encarou o Boca Juniors, também no Gigante da Pampulha, pelas oitavas de final do torneio de clubes mais importante da América do Sul. Cabe lembrar que, dias depois, enfrentou o Palmeiras, mas pelo Campeonato Brasileiro, na mesma situação.

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Naquela época, a ausência de público no estádio atendia os protocolos da Covid-19. Em meio à pandemia, Everson e companhia superaram os argentinos na disputa por pênaltis. Com dois empates por 0 a 0, nos duelos de ida e volta, os mineiros venceram por 3 a 1 nas penalidades máximas.

Porém, o que marcou o confronto foi a confusão generalizada que virou caso de polícia. Revoltados com a não marcação de dois possíveis pênaltis, um em Buenos Aires e outro em Belo Horizonte, os Xeneizes promoveram quebra-quebra na zona mista e também no vestiário do Mineirão.

O atacante Pavón, que no ano seguinte defenderia o próprio Galo, foi um dos protagonistas das cenas de vandalismo. Ele atirou um bebedouro em direção a seguranças do estádio. A briga se estendeu também aos vestiários da arbitragem e dos mandantes.

A delegação do Boca foi encaminhada a uma delegacia da capital mineira e por lá ficou até o início da tarde do dia seguinte.

Punição ao Boca

Em outubro daquele ano, a Conmebol puniu com bastante rigor jogadores e dirigentes do clube argentino. Entre os atletas, as maiores penas foram para Pavón e Villa, com seis jogos de suspensão para cada.

Os ex-jogadores Cascini e Delgado, integrantes do Conselho de Futebol do Boca, receberam pena de dois anos sem poder entrar em estádios. Rojo, Izquierdoz, González e Javier García, atletas daquele elenco, também foram punidos. As multas variaram entre 10 mil e 30 mil dólares.

Punição ao Atlético em 2025

Segundo decisão da entidade máxima do futebol na América do Sul, o Galo foi penalizado por “acender sinalizadores, fogos de artifício ou qualquer outro tipo de objeto pirotécnico”, fato ocorrido na vitória sobre o River Plate, da Argentina, em 22 de outubro, na Arena MRV, pela semifinal da Copa Libertadores.

Também foi aplicada multa de 80 mil dólares (cerca de R$ 480 mil) ao clube. O valor foi debitado do montante que o Atlético recebeu como prêmio pela segunda colocação no torneio de 2024.

Galo em busca da liderança

Vencer o Iquique em casa é missão importantíssima para o Atlético. Sem vencer há quatro partidas na temporada, o time de Cuca estreou com empate por 0 a 0 na competição. O resultado foi obtido na altitude de Cusco, no Peru, contra o Cienciano.

Como o Caracas, da Venezuela, venceu os chilenos, os mineiros ocupam atualmente o segundo lugar do Grupo H.

Henrique André é repórter multimídia e setorista do Atlético na Itatiaia. Acumula passagens por Uol Esporte, Jornal Hoje em Dia e outros veículos. Participou da cobertura de grandes eventos, como Copas do Mundo (2014-18) e Olimpíada (2016-2021).
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