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Rubens Menin revela qual foi a venda do Atlético que mais lhe incomodou

Investidor da SAF atleticana foi o entrevistado dessa terça-feira (25), no Galocast

Investidor da SAF do Atlético, Rubens Menin revelou, durante sua participação no Galocast nessa terça-feira (25), qual foi a venda que mais o incomodou na história do clube. Para ele, a saída de Toninho Cerezo, um dos maiores ídolos do Galo, foi a negociação mais difícil de aceitar.

“Sabe qual foi a primeira venda que mais me incomodou? O Cerezo. O Cerezo era um cara inteligente, um dos mais injustiçados do futebol brasileiro. Ele era um cara vertical. Tinha um passe rápido, reto”, afirmou Menin.

Revelado pelo Galo, Cerezo se tornou peça fundamental do time nos anos 70 e início dos anos 80, chamando atenção do futebol europeu. O volante acabou sendo vendido à Roma, da Itália, em 1983, por um valor que, segundo Menin, girava entre 2 e 3 milhões de dólares.

O empresário também relembrou a importância de Cerezo para o time e lamentou que o volante não tenha recebido o devido reconhecimento na Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 1982. “Na Copa, falavam do Falcão, do Zico, do Sócrates, mas não falavam muito do Cerezo. Ele era craque. Jogava muito. O Atlético sem o Cerezo era outro”, comentou.

Craque na Itália

Menin ainda recordou um jogo que assistiu na Itália, quando Cerezo já defendia a Roma. “Fui ver o Cerezo jogar contra o Napoli lá na Roma. Tinha o Falcão na Roma, que não jogou, e já tinha o Careca lá. O Alemão também. Maradona era certeza. O Cerezo jogou para cacete no Olímpico”, relatou.

Após deixar o Atlético, Toninho Cerezo construiu uma carreira de sucesso na Europa e retornou ao Brasil para seguir atuando em alto nível por muitos anos. “Foi a venda que mais me chateou. Ele era um grande atleta, jogou não sei quantos anos depois. Um cara que cuidava do físico”, completou Menin.

Capitão que marcou época no Galo

Toninho Cerezo deixou seu nome gravado na história do Atlético não apenas pelo talento dentro de campo, mas também pelo papel de liderança que exercia na equipe. Com um estilo conciliador e respeitado por companheiros e adversários, ficou conhecido como ‘o capitão da paz’.

O meio-campista iniciou sua trajetória no time júnior do Galo em 1972 e, dois anos depois, subiu para o elenco principal, onde brilhou até 1983. Durante sua primeira passagem, acumulou 400 partidas, marcou 53 gols e ajudou o clube a erguer títulos importantes, incluindo seis Campeonatos Mineiros e a Taça Campeão dos Campeões do Brasil, em 1978.

O vínculo entre Cerezo e o Atlético permaneceu forte mesmo após sua saída para o futebol italiano. Em 1997, ele retornou ao clube para encerrar sua carreira e se despedir oficialmente dos gramados durante a disputa da Copa Centenário de Belo Horizonte, conquistando mais um título com a camisa alvinegra.

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Jornalista formado pelo Centro Universitário de Belo Horizonte - UniBH. Já atuou em diversas áreas do jornalismo, como assessoria de imprensa, redação e comunicação interna. Apaixonado por esportes em geral e grande entusiasta dos e-sports
Jornalista pela PUC Minas, Pedro Leite é repórter do portal Itatiaia Esporte. Tem experiência na cobertura diária de portais, redes sociais e jornal impresso. Apaixonado por futebol, já passou pelo Superesportes.
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