Multicampeão pelo Corinthians, o ex-lateral Dyego Coelho afirmou ser “apaixonado” pelo Atlético, clube em que atuou por mais de uma temporada. Em entrevista nesta semana ao ‘Charla Podcast’, o ex-jogador exaltou a força da torcida alvinegra e o jeito “acolhedor” do povo mineiro.
“Eu sou apaixonado por aquele clube. Eu tenho uma ligação muito forte com eles. Porque assim, já estava um desgaste muito grande no Corinthians. E eles me receberam de uma tal maneira. A torcida é fantástica. Eles cobram, mas o povo mineiro é assim, acolhedor demais. No primeiro clássico, teve gol, teve tudo, e nosso time limitado”, contou Coelho.
Aos 41 anos, Coelho atua profissionalmente como treinador. Enquanto atleta, ele foi revelado pelo Corinthians, onde foi campeão brasileiro. Ainda assim, o ex-lateral criou identificação com o Atlético. Nas duas passagens em BH, que acumularam 84 jogos, ele ficou marcado pela agressão em Kerlon Foquinha, xodó do Cruzeiro na época.
“Tudo começa com a história da bola na cabeça, e vem o clássico. Habilidoso demais. Começa a semana, e em BH não tem jeito, a semana para tudo. Era pelo Brasileiro. Cruzeiro 4 a 3. Jogaço. Entra ele, e eu falo: ‘Se colocar a bola na cabeça vai dar ruim’. E ele: ‘Máximo respeito’. Pensei ‘ele vai colocar a bola na cabeça’”, contou.
“Passa um tempo, eu pego ele do outro lado. Eu sai da minha posição e falei: ‘Sai que ele é meu’. Ele vai e coloca a bola na cabeça. A primeira coisa que veio na cabeça foi dar um soco, mas não dava. Dei o (cotovelo). Veio todo mundo. O juiz me tira, e eu vou em sentido a Galoucura. Quando dou a volta, a torcida: ‘Eo, eo, o Coelho é o terror!’”, finalizou.
Em outro momento, Coelho disse que se arrepende da atitude, mas que foi exaltado por torcedores do Galo após a partida. Na época, Kerlon era marcado por colocar a bola na cabeça e correr em direção ao gol. O drible, porém, não foi aprovado pelo atleticano, que agrediu o adversário e foi expulso.