A rivalidade entre atleticanos e flamenguistas foi alimentada principalmente pelos duelos da década de 1980. Neste contexto histórico, é improvável imaginar um torcedor de um dos times “trocar a casaca” e se apaixonar pelo “inimigo”.
Contudo, nesta terça-feira (17), véspera do primeiro jogo das quartas de final da Copa Libertadores, entre Galo e Fluminense, um torcedor chamou a atenção na porta do hotel em que o Alvinegro se hospeda na Cidade Maravilhosa.
Nascido e radicado no Rio, o empresário Matheus Oliveira conta porquê se tornou exceção à regra. Flamenguista de berço, ele desiludiu com o clube em 2009, após crise nos bastidores.
Desacreditado com o futebol, ele ganhou novo gás com a chegada de Ronaldinho Gaúcho ao Alvinegro, em 2012; justamente após se desligar do Rubro-Negro Carioca.
“Acompanhei os jogos do Galo por causa do meu vizinho, que também era fã do R10. Naquele gol do Léo Silva contra o Flu, em 2012, reagi pela primeira vez como atleticano”, conta Matheus à Itatiaia. Ele viu o sentimento aumentar na inesquecível defesa de Victor, contra o Tijuana, na Libertadores de 2013.
Mesmo sem nunca ter ido a um jogo do Atlético, na torcida mineira, ele agradeceu a reportagem por ser sua maior aliada para estar por dentro de tudo o que acontece no agora clube de coração.