A conexão de Fernando Diniz com o futebol mineiro vai além do fato de ter treinado o Cruzeiro recentemente. Em entrevista ao ‘Charla Podcast’ nessa quarta-feira (12), o comandante afirmou que a influência da mãe, que torcia para o Atlético, o fez enxergar o ex-centroavante Reinaldo como um dos seus ídolos na infância.
“Na minha infância, na Copa de 1982, eu tinha oito anos. Então, os caras que eu tentava imitar eram Zico, Sócrates e Reinaldo. Minha família é de mineiro, minha mãe era Atlético e meu pai era Cruzeiro. Eram os caras que eu me lembro nesse comecinho, esses três. E depois, com o passar do tempo, quando surgiu o Romário”, contou.
Natural de Patos de Minas, Fernando Diniz nasceu em 1974 e pôde ver o Atlético de Reinaldo no auge durante a década de 1980. O Cruzeiro, por outro lado, vivia um dos seus períodos de maior seca de títulos naquela época. Mesmo assim, o treinador afirmou carregar carinho pela Raposa graças ao pai.
“Nasci em Patos de Minas, e meu pai era um grande cruzeirense na década de 1960. Os ídolos eram Dirceu Lopes, Tostão, Piazza. Meu pai saía de Patos de Minas para ver Cruzeiro e Santos, em São Paulo, naquela época. Perdi meu pai com oito anos. Tem um valor sentimental estar aqui”, declarou, ao ser anunciado pelo Cruzeiro.
Diniz foi contratado pelo Cruzeiro em 23 de setembro de 2024, como substituto do demitido Fernando Seabra, com contrato até o fim de 2025. O treinador teve a permanência questionada ao final de 2024, mas foi mantido no cargo após reunião da diretoria. Já em fevereiro deste ano, ele encerrou sua passagem pela Toca da Raposa.
No total, entre jogos amistosos e oficiais, foram quatro vitórias, nove empates e sete derrotas em 20 partidas, 15 gols marcados e 21 sofridos. O aproveitamento de Diniz foi de 35%. Além disso, ele foi vice-campeão da Copa Sul-Americana após ser derrotado pelo Racing-ARG na grande final.
