Joseph Blatter (ex-presidente da Fifa) e Michel Platini (ex-presidente da Uefa) foram novamente absolvidos, nesta terça-feira (25), das acusações do Ministério Público da Suíça de fraude, falsificação, má administração e apropriação indébita de 2,2 milhões de dólares (R$ 12,8 milhões na cotação atual). É a segunda vitória nos tribunais para a dupla, que foi inocentada pela primeira vez em 2022.
O novo julgamento ocorreu após contestação do procurador-geral da Suíça sobre o primeiro resultado. O tribunal descartou a acusação. Platini recuperou o dinheiro apontado como ‘apropriado’.
Blatter, hoje com 89 anos, foi presidente da Fifa entre 1998 a 2015. As denúncias por corrupção marcaram o fim da passagem do suíço como presidente da principal entidade esportiva do futebol.
Platini, hoje com 69 anos, foi banido do futebol. No entanto, recorreu da punição que foi reduzida e terminou em 2022. Histórico ex-jogador francês, ele era tido como um sucessor natural de Blatter no cargo da Fifa.
Relembre o caso
Em 2011, Blatter, então presidente da Fifa, fez um pagamento de 2 milhões de francos suíços (cerca de R$ 10 milhões hoje) para Platini, então presidente da Uefa. A justificativa do pagamento foi uma “consultoria”. O Ministério Público da Suíça afirma que essa transferência ocorreu “sem base legal” e serviu para “enriquecer ilegalmente Platini” às custas da Fifa.
