Titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1998, Júnior Baiano ficou conhecido, além de seu futebol, pelas duras entradas que dava em campo. Quando defendia o Cruzeiro, Ronaldo foi uma das vítimas do zagueiro, em um episódio que quase terminou em tragédia.
Isso porque Nélio Nazário, pai do camisa 9, se revoltou com uma lesão que o defensor, à época no Flamengo, causou na coxa de seu filho. Irritado com a situação, o genitor buscou um revólver para se vingar do atleta.
“O (Júnior) Baiano era mau demais! O Baiano hoje é meu amigo, a gente já deu muita risada com isso. O primeiro jogo, Cruzeiro e Flamengo no Maracanã, perdemos 2 a 1. No primeiro tempo, uma disputa de bola, eu caio, o Baiano só olha para o lado para ver onde está o juiz, vai andando, pisa na minha coxa e gira, mordendo o beicinho, sabe?”, relembrou Ronaldo em entrevista ao Charla Podcast.
“Rasgou minha perna. Não chegou a sangrar, porque senão teria que sair. Eu fugia do Baiano durante o jogo, onde ele ia, eu ia para o outro lado. Cara maluco, assassino”, destacou.
Pai de Ronaldo buscou arma para atirar em Júnior Baiano
Depois da partida, Nélio foi ao vestiário do Maracanã ver o filho. Lá, se deparou com o machucado na coxa do atacante e se revoltou.
“Levantei, mostrei para ele o rasgadão, sangue pisado. ‘Quem fez isso aí?’, eu disse que não foi nada, ele me pressionou e eu disse que foi o Baiano”, recordou.
De acordo com Ronaldo, seu pai deixou o estádio e retornou com uma arma para acertar as contas com Júnior Baiano. Por sorte e influência do próprio Fenômeno, o zagueiro foi embora e evitou o confronto.
“Meu pai, na época, brabo pra caramba, conhecia todo mundo, saiu do Maracanã foi na Mangueira e voltou com um 38. ‘Cadê o Baiano?’”, relatou o Fenômeno.
“O Baiano já tinha vazado. Eu mesmo mandei avisar para ele ir embora por trás, que meu pai iria voltar puto”, concluiu.
