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Ex-Inter é condenado por assédio sexual na Espanha

Lateral foi denunciado em 2019 após tocar nos seios da mascote do time adversário

Nesta quinta-feira (12), o lateral Hugo Mallo foi considerado culpado em uma acusação de assédio sexual na Espanha. O ex-Internacional foi acusado após tocar a mascote feminina da equipe do Espanyol, em um jogo do Campeonato Espanhol de 2019, enquanto jogava pelo Celta de Vigo.

A sentença

Com a condenação, Mallo deverá pagar uma indenização de danos morais no valor de 11 mil euros (R$ 69 mil na atual cotação).

Na decisão do juiz Salvador Roig Tejedor, do 19º Tribunal Penal de Barcelona, o jogador do Aris FC, da Grécia, deve pagar uma multa de 10 euros por dia durante 20 meses (total de 6 mil euros, cerca de R$ 37 mil, na atual cotação).

Além disso, ele também terá que arcar com os custos processuais, no valor de 7 mil euros (cerca de R$ 44 mil), e com os custos judiciais, os valores deste ainda não foram divulgados.

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A sentença da Justiça espanhola detalhou a ação de Hugo Mallo na ocasião.

“O arguido, com a intenção de satisfazer o seu estado de ânimo libidinoso e prejudicar a identidade sexual da vítima, colocou as mãos sob o seu traje e tocou seus seios”, dizia o documento.

Ainda segundo o juiz, não existiam motivos da vítima para querer prejudicar o lateral. A decisão reforça que Mallo não é um jogador de futebol midiático, logo não ocasionaria “um estado de espírito espúrio por parte da vítima”.

Nas redes sociais, o Tribunal de Justiça da Catalunha confirmou a acusação do ex-Internacional.

“O Tribunal Criminal número 19 do Barcelona condena um jogador de futebol a uma multa de 6.000 euros por crime de abuso sexual quando, em abril de 2019, antes do início de um jogo, tocou numa mulher que, naquela altura, estava vestido como mascote do time adversário”, afirmou no X.

Denúncia

Hugo Mallo foi denunciado em 25 de abril de 2019, um dia depois do empate por 1 a 1 entre Espanyol e Celta de Vigo. O jogador espanhol foi intimado a depor no dia 10 de julho de 2019 e negou a prática de qualquer crime. Perante o juiz, ele afirmou ter cumprimentado normalmente tanto os jogadores de futebol como as mascotes, cujo gênero não conhecia.


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Giovanna Rafaela Castro é jornalista em formação e integra a equipe do portal Itatiaia Esporte
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