Com Robinho e Daniel Alves presos, relembre crimes envolvendo atletas famosos

Robinho e Daniel Alves foram presos após condenações por estupro, em casos diferentes

Daniel Alves e Robinho

Presos após condenação por estupro, Robinho e Daniel Alves engrossam uma lista de pessoas ligadas ao esporte e envolvidas em diversos crimes.

Em relação ao futebol, por exemplo, os casos são inúmeros. Veja lista abaixo:

Relembre crimes envolvendo atletas

Jogadores do Vélez condenados a prisão domiciliar

Em 21 de março deste ano, a Justiça argentina definiu a prisão domiciliar de três jogadores do clube argentino Vélez Sarsfield. Os atletas são acusados de abusar sexualmente de uma jornalista na cidade de Tucumán, na Argentina.

A sentença proferida pela juíza Eliana Gómez Moreira veio após quase nove horas de audiência a portas fechadas. De acordo com a acusação da promotoria, Cufré e Bobadilla foram imputados pelo crime de serem autores de abusos sexuais agravados por duas ou mais pessoas. Já Sosa é considerado pelo Ministério Público da Argentina como um personagem secundário, pois ele foi o responsável de contatar a jornalista e convidá-la ao hotel. Por fim, Osorio foi enquadrado na figura de “abuso sexual simples”.

Robinho

Ídolo do Santos com passagens por Seleção Brasileira, Atlético, Real Madrid, Manchester City e Milan, Robinho recebeu em dezembro de 2020 uma sentença de 9 anos de prisão por participação no estupro coletivo de uma mulher de 23 anos. O crime ocorreu em uma boate italiana em 2013. Na época, Robinho atuava pelo Milan.

O ex-atacante Robinho foi preso na noite de 21 de março, em Santos, cidade do litoral de São Paulo. O ex-jogador foi condenado na Itália por estupro coletivo e precisará cumprir pena de nove anos em regime fechado.

Daniel Alves

Em 22 de fevereiro deste ano, Daniel Alves foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão. O ex-jogador estuprou uma jovem, à época com 23 anos, em uma boate de Barcelona, em dezembro de 2022.

A Justiça da Espanha permitiu em 20 de março deste ano a liberdade provisória de Daniel Alves, condenado por estupro. O ex-lateral da Seleção Brasileira teve o pedido aceito com o pagamento de fiança de 1 milhão de euros (na cotação atual, R$ 5,45 milhões).

Ronaldinho Gaúcho e Assis

No dia 6 de março de 2020, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, foram detidos em Assunção por conta da utilização de documentos falsos.

O caso foi encerrado em 24 de agosto de 2021, um ano após um acordo com a Justiça Paraguaia que permitiu que os dois irmãos deixassem a cadeia e voltassem ao Brasil.

Ronaldinho e Assis ficaram presos 171 dias em uma penitenciária e depois em uma prisão domiciliar em um hotel de Assunção.

Alexis Zárate

O argentino Alexis Zárate, de 29 anos, foi condenado a seis anos e meio de prisão em setembro de 2017 por estupro. Ele permaneceu em liberdade durante recursos e apelações envolvendo o caso. Em julho de 2020, ele foi preso após a Suprema Corte rejeitar o último recurso. Em 2022, um novo recurso foi rejeitado e o jogador terá que cumprir a sentença em regime fechado.

Goleiro Bruno

Em 8 de março de 2013, o goleiro Bruno Fernandes foi condenado pela morte da modelo Eliza Samúdio.

O ex-goleiro de Atlético, Corinthians e Flamengo foi condenado a 23 anos e um mês por homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado de Eliza. Ele foi para o regime semi-aberto em 2018 e está em liberdade condicional desde janeiro de 2023.

Viola

O ex-atacante Viola, pentacampeão do mundo com a Seleção Brasileira, foi preso, em 6 de outubro de 2012 em um condomínio de luxo no Tamboré 3, em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, após desobedecer um oficial de Justiça e ser flagrado com uma arma e munição dentro da residência.

No início de 2006, Viola já havia sido preso por portar uma espingarda calibre 12.

Chad Evans

O atleta galês, revelado pelo Manchester City, foi condenado a cinco anos de prisão por estupro em 2012. O jogador cumpriu metade da pena e foi liberado em 2014. Evans entrou com pedido de revisão da sentença. Em 2016, foi considerado inocente.

Mancini

Em novembro de 2011, o brasileiro Mancini, ex-Atlético, Roma e Milan foi condenado a dois anos e oito meses de prisão. Ele foi considerado culpado por estupro de uma mulher de 30 anos após uma festa organizada por Ronaldinho Gaúcho. A denúncia foi realizada em 2010, quando o atleta atuava pela Internazionale de Milão.

Apesar do jogador negar as acusações e ser alvo de extorsão, um exame de corpo de delito comprovou, para a Justiça, que a denúncia era verdadeira. Essa foi a principal base para a condenação de Mancini.

Breno

O zagueiro Breno foi condenado a três anos e nove meses de detenção por ter colocado fogo na própria casa, em Munique, em setembro de 2011.

A decisão da juíza Rozi Datzmann foi baseada em provas para considerar que o jogador de 22 anos, revelado pelo São Paulo, provocou o incêndio de propósito para ter direito ao seguro do imóvel.

O promotor Nicholas Lanz chegou a pedir cinco anos e meio de prisão e alegou que Breno estava alcoolizado no dia do incêndio e não sabia se sua família estava em casa.

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Romário

Em julho de 2009, o ex-jogador Romário, hoje senador da República, foi preso por não pagar pensão alimentícia à ex-mulher Mônica Santoro, com quem tem dois filhos. A dívida do jogador era de R$ 89 mil.

Edmundo

Em 1995, Edmundo foi responsável pela morte de três pessoas em um acidente na Lagoa, Zona Sul do Rio. O ex-jogador foi condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, por três homicídios culposos e três lesões corporais culposas.

Em 17 de abril de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a prescrição dos crimes.

Cuca

Cuca, Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castold foi acusado de estuprar Sandra Pfäffli em 1987, na cidade de Berna, na Suíça, quando a garota tinha 13 anos e foi ao hotel do Grêmio pedir autógrafo e camiseta autografada do clube de presente.

Na época, os quatro jogadores ficaram presos na Suíça por quase um mês, antes de retornarem ao Brasil. O julgamento do caso ocorreu dois anos depois, e a acusação de estupro acabou se transformando em violência sexual, diminuindo a sentença para 15 meses de prisão.

Como não existe lei de extradição no Brasil, Eduardo, Cuca, Henrique e Fernando jamais cumpriram a punição.

Em 3 de janeiro de 2024, o Tribunal Regional de Berna, na Suíça, anulou a sentença que havia condenado o técnico Cuca por estupro. O ex-jogador havia sido julgado por ter feito sexo, sob coerção, com uma menor de idade durante uma excursão do Grêmio em 1987 no país europeu.

A extinção do processo se deu por uma falha na condução jurídica. Não há possibilidade de um novo julgamento, uma vez que o crime já prescreveu. Vale destacar que o Tribunal não julgou o mérito, e, portanto, não inocentou Cuca.

Além da anulação da sentença, o brasileiro vai receber uma indenização de 13 mil francos suíços (R$ 55 mil na cotação atual).

Goleiro Edinho

Em maio de 2014, o ex-goleiro do Santos Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, foi condenado pela Justiça por crime de lavagem de dinheiro, proveniente do tráfico de drogas, pela juíza Suzana Pereira da Silva, auxiliar da 1ª Vara Criminal de Praia Grande-SP. Edinho foi condenado a cumprir 33 anos de detenção.

Em 2019, Edinho deixou a prisão depois de conseguir progressão ao regime aberto. Em 2017, o ex-goleiro já havia conseguido a redução da pena de 33 anos para 12 anos e 11 meses de reclusão.

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