O cantor
De cima do palco, ele caiu no choro ao cantar a música “Cê que sabe”, um dos maiores sucessos de Cristiano. “10 anos da maior saudade da minha vida. O que temos pra sempre é saudade”, escreveu Felipe.
Em seguida, ele desabafou com a plateia. “Essa noite completa 10 anos que tudo aconteceu. Eu lembro como se fosse hoje. Nessa hora, eu estava indo dormir. Pouco tempo depois, fui acordado com a pior notícia da minha vida”, disse.
Emocionado, ele encerra: “Fico muito feliz em saber que, mesmo depois de 10 anos, tantas pessoas, em tantos lugares por onde a gente passa, cantam as músicas do Cris com tanta força, tanta saudade, tanto carinho.”
“Eu sei que algumas pessoas se emocionam, assim como eu também me emociono, mas tenho certeza de que o Cris, onde quer que ele esteja, não quer ver ninguém chorando. Ele quer ver todo mundo feliz. Ele foi a pessoa mais feliz que eu já conheci.”
Felipe continua sua homenagem na legenda do vídeo. “Eu não gosto de falar sobre esse dia, sempre me perco nas palavras, a voz embarga. Mas 10 anos depois, ver que a história do Cris permanece profundamente presente no coração de todo mundo, e saber que vai permanecer pra sempre. Só me resta agradecer a todos vocês, por tudo que sempre fizeram pelo meu menino”, escreveu.
Acidente
Na madrugada de 24 de junho de 2015, o cantor
A dupla saía de um show em Itumbiara (GO) e seguia para a capital Goiânia. Na época, o cantor estava no auge da carreira com sucessos como “Cê Que Sabe”, “Maus Bocados” e “Caso Indefinido”.
Cristiano e Allana viajavam no banco traseiro do carro, que capotou. Segundo o Corpo de Bombeiros, o casal foi arremessado para fora do veículo. Cristiano Araújo foi socorrido, mas morreu no Hospital de Urgências de Goiás (Hugo). Allana Moraes morreu no local.
O motorista do carro, Ronaldo Miranda, e o empresário do cantor, Victor Leonardo, também estavam no veículo. Eles sobreviveram ao acidente e o teste o bafômetro não acusou consumo de álcool.
Condenação
Ronaldo Miranda foi indiciado por duplo homicídio culposos e denunciado pelo Ministério Público de Goiás. Investigações concluíram que o veículo estava a 179 km/h em uma rodovia com limite de 110 km/h. O processo foi encerrado com o cumprimento de prestação de serviços e pecúnia.