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Diagnosticada com paralisia de Bell, Gabi Melim passa por tratamento: ‘em busca da cura’

No início da semana, cantora passou por tomografia e ressonância no cérebro

Gabi Melim, ex-banda Melim, relatou nas redes sociais nesta quinta-feira (5) estar “em busca da cura” após diagnóstico de paralisia de Bell, que faz com que músculos de um lado do rosto fiquem paralisados.

Nos stories do Instagram, Gabi mostrou que estava fazendo fisioterapia facial e escreveu: “E vamos em busca da cura.”

No dia anterior, ela contou estar “em busca de recuperação” e falou sobre a periodicidade dos exercícios no rosto. “Faço fisioterapia três vezes ao dia, manhã, tarde e noite”, disse.

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Na segunda-feira (2), a cantora precisou passar por uma tomografia e uma ressonância no cérebro, que descartaram “algo mais grave”. “O lado direito do meu rosto não mexe, a vista não fecha, mas já tô sendo cuidada por médicos maravilhosos, sendo medicada e fazendo fisioterapia facial”, contou. Segundo Gabi, a condição foi causada por conta de ansiedade.

Paralisia de Bell

O neurocirurgião Felipe Mendes esclarece sobre a condição: “A paralisia de Bell é uma condição que resulta na fraqueza súbita ou paralisia dos músculos de um lado do rosto. Normalmente, essa paralisia afeta apenas um lado, deixando o rosto com uma aparência assimétrica, com desvio da rima labial e dificuldade de fechar um dos olhos.”

O psiquiatra Lucas Souza explica a relação da condição com a saúde mental. “Estados mentais sempre vão estar relacionados com o sistema imunológico. Por isso que doenças autoimunes ou crônicas (principalmente dor crônica/ fibromialgia) costumam acompanhar o estado emocional de cada pessoa, influenciando em crises ou piora”, inicia.

“Bell é uma doença específica; tendo múltiplas causas, como infecções, metabólicas e mesmo vasculares, como AVC. Infecções crônicas, como as causas pelo vírus Herpes, podem reativar em oscilações emocionais, principalmente transtornos ansiosos, sendo utilizado por alguns pacientes como ‘termômetro’ emocional”, acrescenta o psiquiatra.

No entanto, ele pontua: “Agora, como Bell é multifatorial, não podemos afirmar que a ansiedade aumenta a suscetibilidade, mas pode contribuir, por existir a relação entre o humor e o sistema imunológico/ inflamatório.”


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Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.
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