Suspeita de lavagem de dinheiro, Deolane Bezerra ironiza saída da prisão em ‘carta aberta’

Deolane Bezerra, de 36 anos, fez a primeira publicação nas redes sociais após deixar a prisão na tarde desta segunda-feira (9). A influenciadora ficou cinco dias detida na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife, e detonou o local ao deixá-lo.

Com mais de 21 milhões de seguidores, Deolane, que é suspeita de lavagem de dinheiro, postou “carta aberta” polêmica. Na imagem, ela aparece com uma fita adesiva na boca.

Apesar de ser impedida de se manifestar pela Justiça, seja pela imprensa ou redes sociais, a advogada chegou a pegar microfones de veículos locais e fez graves acusações.

Leia mais:

• Após Deolane Bezerra ser solta, irmãs falam sobre prisão da mãe: ‘corre risco de morrer’

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Reprodução | Redes sociais

“Isso aqui é uma prisão criminosa! É abuso de autoridade do estado do Pernambuco. Não posso falar do processo. Fui calada”, disse ela, aos gritos.

A decisão diz que:

• Deolane Bezerra terá que permanecer em prisão domiciliar, inclusive nos fins de semana e feriados;
• Usar tornozeleira eletrônica (monitoração eletrônica);
• Não pode entrar em contato com os demais investigados;
• E não pode se manifestar por meio de redes sociais, imprensa, ou outros meios de comunicação.
  

Conforme o Fantástico desse domingo (8), Deolane - que teve R$ 30 milhões bloqueados pela Justiça - é suspeita de ter uma empresa de apostas para lavagem de dinhei ro.

Entenda

Na última quarta-feira (4), Deolane e Solange, sua mãe, foram detidas preventivamente pela Polícia Civil, no bairro Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, durante operação que visa coibir crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais, que recebeu o nome de ‘Integration’.

Em carta escrita à mão e publicada no Instagram, Deolane reafirma que é inocente e que está ‘sofrendo uma grande injustiça’.

Na quinta-feira (5), Deolane passou por audiência de custódia, e a Justiça manteve a prisão dela. No entanto, ela conseguiu Habeas Corpus nesta segunda e poderá cumprir prisão domiciliar.