O prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD) respondeu às críticas de seu adversário, Gabriel Azevedo (MDB), nesta sexta-feira (06). O atual presidente da Câmara Municipal de BH chamou o prefeito de “molenga” ao comentar a atual crise climática na cidade. De acordo com o prefeito, o executivo municipal tem feito obras para amenizar os problemas.
“Papagaio fala muito, né”? Começou, antes de listar ações da PBH. “Ontem (05) nós estivemos no Parque Ciliar do Onça, um dos maiores empreendimentos de enfrentamento às mudanças climáticas que temos em Belo Horizonte, com certeza em Minas Gerais e eu não sei se no Brasil tem igual. Estamos trabalhando no combate às enchentes que, historicamente, nunca foram atacadas da maneira que nós estamos atacando. Estamos fazendo contenção de encostas”, disse.
A resposta aconteceu durante uma agenda de Fuad no Instituto de Oncologia Ciências Médicas de Minas Gerais. Em uma crítica a Gabriel, o prefeito disse que “quem nunca fez nada, quem não sabe o que fazer, nunca administrou nada, tem que atacar alguém”. E seguiu. “Eu não vou dar papo para esse pessoal, não. Deixa eles falarem, eu não quero brigar com ninguém, não estou aqui para discutir com as pessoas, estou aqui para trabalhar para a cidade de Belo Horizonte”.
Mais cedo, Gabriel Azevedo disse que Belo Horizonte tem um gestor “molenga” durante uma agenda de campanha.
“Você tem o prefeito que é um molenga, que diante de uma situação que a cidade tá vivendo de emergência [climática], não sentou na mesa, não colocou uma sala de situação para resolver como cuidar das pessoas que estão sofrendo com uma névoa. Alguém viu em algum momento o prefeito falar sobre isso? Viram o prefeito fazer alguma coisa em relação a essa poluição toda? Nada”.
Agenda de Fuad
Durante sua agenda no Instituto de Oncologia, Fuad disse ser “inadmissível” que pessoas que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) não terem o atendimento adequado.
“A pessoa procura um centro de saúde, o médico, tem uma suspeita, pede um exame, demora às vezes 20, 30, 40 dias para fazer o exame. Aí volta, não é mais o médico e quando ela vai começar o tratamento, às vezes já é tarde, a pessoa já está atacada. Esse centro oncológico que nós estamos criando é exatamente para acabar com isso. Eu não posso admitir que quem tem um plano de saúde tem condições de ter um atendimento de primeira qualidade e quem está no SUS não tenha”, afirmou.