Sete candidatos à prefeito de Belo Horizonte participam, na noite desta quinta-feira (8), do debate promovido pela Band Minas.
Bruno Engler (PL), Carlos Viana (Podemos), Duda Salabert (PDT), Fuad Noman (PSD), Gabriel Azevedo (MDB), Mauro Tramonte (Republicanos) e Rogério Correia (PT) chegaram à sede emissora, na região oeste de BH, para o programa.
De acordo com a Band, a escolhe dos participantes segue as normas estabelecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) e a representatividade dos partidos políticos no Congresso Nacional.
Em entrevista à Itatiaia, que está presente na cobertura do evento, os candidatos foram questionados a respeito do debate como instrumento para angariar votos de um novo eleitorado.
Bruno Engler (PL) afirma que “faltam ideias inovadoras":
“Vamos falar da nossa visão da cidade. A gente entende que hoje a cidade, infelizmente, está largada. Falta coragem e disposição para mudar os rumos da capital, e principalmente faltam ideias inovadoras para de fato colocar Belo Horizonte no século XXI. A gente pretende falar da realidade do nosso município e da visão que a gente tem para BH”.
Duda Salabert (PDT) chega confiante em conseguir uma vaga no segundo turno.
“Esse debate vai servir para ratificar a opinião popular que nos coloca em segundo lugar. E no segundo turno vai ser um debate para discutir propostas para Belo Horizonte. Não quero aqui entrar em debates e brigas pessoais e ideológicas, mas mostrar problemas e alternativas para superar esses problemas”.
Carlos Viana (Podemos), quando perguntado sobre o anúncio da vice, Kika da Serra, afirmou “querer dar voz a quem tem que ter voz”.
“Agora é hora dos moradores de Belo Horizonte começarem a prestar atenção a quem realmente são os candidatos e aqueles que conhecem a cidade de verdade. Eu conheço Belo Horizonte, moro aqui há 45 anos, sei os problemas e as soluções”.
Fuad Noman (PSD) quer aproveitar debate para ‘se apresentar’ ao eleitorado
‘O que tem para mostrar é o serviço que eu tenho prestado nesses dois últimos anos e meio. Já fiz 300 obras. As pessoas falam que não conhecem o prefeito. É porque, ao invés de aparecer, querer mostrar meu rosto, eu mostro as obras. É isso que eu quero que as pessoas vejam. Eu espero que eles contem comigo, porque o que eu tenho para mostrar é trabalho’.
Já Rogério Correia (PT), caso eleito, promete uma “cidade participativa”.
“Vou apresentar propostas para mostrar que Belo Horizonte precisa mudar. Belo Horizonte precisa ser uma cidade participativa. Ela não precisa de um dirigente político, não precisa apenas de técnico, mas alguém que dirija a cidade e possa resolver os problemas”.
Mauro Tramonte (Republicanos) pede um debate com respeito entre os candidatos.
O nosso plano, nossa conversa com o povo, vamos trazer aqui o que queremos para Belo Horizonte. Esperamos que seja um debate sadio, com respeito, e que as pessoas possam avaliar cada candidato.
Gabriel Azevedo (MDB) quer fazer com que Belo Horizonte volte a ter orgulho de si
‘Sou um cidadão apaixonado por Belo Horizonte e estou completamente decepcionado com essa cidade que está abandonada, largada, cheia de problemas. Eu quero falar aqui com todo mundo que vai prestar atenção nas ideias e nas soluções que essa cidade pode avançar e pode avançar muito. Eu tenho três Ts para oferecer: teto, trabalho e transporte. Tenho repetido isso porque é o fundamental para a gente fazer Belo Horizonte voltar a sentir orgulho de si próprio’.