A candidata do MDB ao Palácio do Planalto, senadora Simone Tebet, afirmou que, se eleita presidente da República, seu primeiro ato no governo federal será acabar com o orçamento secreto. Tebet afirmou que ela foi vítima do mecanismo na eleição da presidência do Senado, em 2021.
“Só pelo nome já mostra que é imoral e ilegal. Se é secreto, não pode ser boa coisa. Esse é o primeiro ato que eu farei se for presidente da República. Determinar a todos os ministros do meu governo colocar no portal da transparência quem é que indica o dinheiro do orçamento, para ondem vai e para que é destinado. Vamos saber quem indica e se o dinheiro está indo para as prefeituras. Votei contra esse orçamento secreto, fui vítima do orçamento secreto quando fui candidata à presidência do Senado, ele foi usado para parlamentares para apoiar meu adversário”, afirmou Tebet.
Em fevereiro de 2021, o senador Rodrigo Pacheco (PSD) foi eleito presidente do Senado com 57 votos, Tebet ficou em segundo lugar, com 21 votos.
A candidata afirmou que pretende manter o auxílio instituto pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e disse que a prioridade de seu governo será a erradicação da miséria. “Sem dúvida o R$ 600 vieram para ficar, não podemos esquecer que a inflação que a dona de casa e o cidadão brasileiro sentem quando vão no supermercado comprar comida é infinitamente maior. O Auxílio Brasil veio para ficar”, afirmou.
Ele defendeu ainda que o próximo presidente deve buscar diálogo com o Congresso para conseguir aprovar a Reforma Tributária. “A mãe de todas as reformas, que vai tirar o Brasil da crise e vai devolver o resto de empregos que nós precisamos, é a reforma tributária. E ela é simples, é tirar impostos do consumo, que afeta os mais pobres”, disse Tebet.