O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, foram os dois principais alvos de críticas dos manifestantes que foram na manhã desta quarta-feira (7) para ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), na Praça da Liberdade.
Muitos manifestantes levaram faixas e cartazes, inclusive em inglês, com críticas às decisões de Moraes. “Ministro Moraes descumpre a constituição federal, impeachment já”, dizia um dos cartazes. Muitos carregavam faixas com a frase: “Supremo é o povo”.
Em discurso em um dos trios elétricos do evento, o deputado estadual e candidato ao Senado, Cleitinho Azevedo (PSC), prometeu que vai se tornar uma das vozes contra o STF caso seja eleito para o Senado.
“Vocês querem um senador que vai para cima do STF? Muitos não podem, porque tem rabo preso com os ministros. Eu sou ficha limpa, não tenho o rabo preso com ninguém. Se for para assinar pedido de impeachment de ministro do STF, eu vou assinar. Se for para assinar pedido para abrir uma CPI da Lava Toga, eu vou assinar. Podem contar comigo para apurar tudo sobre o STF”, afirmou Cleitinho.
O vidraceiro Arthur Rocha, que manifestava com uma bandeira do Brasil na manhã desta quarta-feira, também lamentou os excessos do tribunal e afirmou que o país precisa garantir a liberdade de todos e as garantias constitucionais. Ele acredita que, caso o PT volte ao poder, o país passará por um período de muitas turbulências.
“Hoje, por exemplo, é um ato democrático. Estamos comemorando a liberdade do Brasil. Nosso país ficou por 16 anos com uma política que nunca buscou o bem do povo”, afirmou o manifestante.
Outros deputados aliados do governo Bolsonaro, como o deputado Bruno Engler, também discursaram contra o PT e defenderam a liberdade de expressão do povo brasileiro. “Nós estamos aqui por amor à nossa pátria e em defesa da nossa liberdade. Nós estamos aqui porque amamos o Brasil e colocamos o Brasil acima de tudo e Deus acima de todos. O que está em jogo nessa eleição não é somente um projeto político, mas a liberdade do povo brasileiro”, afirmou Engler.