Central do Gerdau/Minas, Thaisa usou as redes sociais, nesta terça-feira (21), para mostrar sua indignação com as condições de piso e iluminação do Ginásio Chico Neto, em Maringá, no Paraná. As imagens revelam uma série de irregularidades.. Pelo Twitter, a bicampeã olímpica cobrou fiscalização da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) antes da partida.
Em resposta à Itatiaia, a entidade garantiu que já está em processo para verificar as condições do ginásio e que analisará “todas as questões levantadas sobre as rodadas iniciais da Superliga 2023/24".
Durante as primeiras rodadas da competição, a CBV recebeu outras reclamações de clubes e torcedores acerca dos recursos oferecidos pela entidade.
Em ambos os naipes - feminino e masculino -, diversas partidas apresentaram problemas de conexão com as câmeras que guiam a arbitragem nos desafios, o que impossibilita que os lances sejam revistos e reavaliados pelo árbitro.
Em relação aos questionamentos feitos por Thaisa, a Confederação afirma que as irregularidades serão resolvidas antes do início da partida entre Maringá e Minas, nesta terça-feira (21), às 21h (de Brasília).
Na nota, a entidade ainda reforça que o problema surgiu após uma lavagem com água em excesso que provocou danos na fita dupla face.
A assessoria do Maringá, adversário do Minas, relatou os mesmos problemas. De acordo com o time paranaense, com a lavagem da quadra realizada nessa manhã, a fita que prende o tapete teria se soltado. O clube ainda informou que os reparos estão sendo feitos para que a quadra esteja apta para receber o jogo.
Veja o pronunciamento completo da CBV:
“A CBV avalia com cuidado e atenção todas as críticas e sugestões recebidas, principalmente no que se refere à integridade dos atletas e à qualidade de suas competições. Assim, a CBV está analisando todas as questões levantadas sobre as rodadas iniciais da Superliga 2023/24. A Superliga é uma competição esportiva de grande porte, com cerca de 300 jogos em 22 ginásios de cidades de várias regiões do Brasil.
É um evento de organização e operação complexas, que incluem desafios relacionados à estrutura dos ginásios; recursos tecnológicos de iluminação, transmissão e equipamentos de aferição técnico-esportiva; logística das equipes e até mesmo as recentes interferências climáticas.
O regulamento da Superliga é claro no que se refere a responsabilidades. É uma competição que tem uma alta exposição, sendo organizada e fiscalizada pela CBV, que conta sempre com o olhar apurado das equipes, seus supervisores, treinadores, comissões técnicas e atletas na observação do que pode ser melhorado e corrigido. É esse o nosso foco de trabalho. Assim, a CBV está empenhada em reduzir os problemas de sua responsabilidade e em cobrar ações reparadoras nos demais casos.
Na questão específica do piso do ginásio em Maringá, estamos em contato com a direção da equipe. Na temporada passada, não tivemos reclamação oficial sobre problema similar.
Apuramos que o problema ocorreu hoje, terça-feira, dia 21/11, no treino da manhã. No treino oficial do dia 20/11, não houve qualquer questionamento.
Fomos informados que, após o treino de ontem, durante a limpeza do piso e ajustes nos adesivos e fitas, um funcionário utilizou água em excesso, o que provocou danos na fita dupla face e umidade no sub piso. Essa condição resultou nos problemas identificados hoje. Ações para reparar o piso já estão sendo realizadas.
A CBV está em permanente contato com o delegado técnico presente ao evento, uma vez que o regulamento da competição prevê que as instalações de treino tenham a mesma condição das instalações de jogo, e que essa condição possibilite a qualidade técnica da partida sem gerar risco à segurança dos jogadores.
Lamentamos os problemas detectados no piso da quadra pela manhã e confiamos que o problema estará solucionado até o início da partida”.