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Marquinhos admite momento delicado da Seleção antes de pegar a Argentina

Zagueiro é um dos líderes do atual elenco e avalia que ganhar dos atuais campeões mundiais pode ‘virar a chave’ para a equipe

Marquinhos, durante treino da Seleção em Teresópolis, antes de jogo contra a Argentina

Marquinhos, durante treino da Seleção em Teresópolis, antes de jogo contra a Argentina

Joilson Marconne/CBF

Um dos líderes do elenco atual da Seleção Brasileira, o zagueiro Marquinhos, do PSG, admitiu que o time vive um momento delicado. São três jogos sem vitória, com duas derrotas seguidas, pior retrospecto desde 2014, e um incômodo quinto lugar nas Eliminatórias para a Copa de 2026.

Mas para o jogador, que assume a braçadeira de capitão com o volante Casemiro machucado, enfrentar logo a Argentina, atual campeã do mundo, após essa sequência pode ser positivo para virar a chave. O confronto será nesta terça-feira (21), às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, no Rio, pela sexta rodada do qualificatório.

"É um momento delicado desse processo, os resultados não chegam, mas é esse tipo de jogo que nos faz crescer. Pode ser importante para esse crescimento, contra um adversário desse tamanho, dentro do Maracanã", disse Marquinhos.

O zagueiro disse que assumiu bem o papel de liderança. Isso já acontecia em 2022, durante a Copa do Catar, inclusive, mas se acentuou em 2023 ao lado de nomes como Alisson, Danilo, Casemiro e Neymar.

“Para mim é um privilégio estar vivendo esse momento na Seleção. Essa pressão, tudo que vem junto, é fruto do que plantei e estou colhendo hoje. Tento ajudar da melhor maneira meus companheiros. Assim como outros fizeram em momentos difíceis. Mas é ali dentro do vestiário que a gente sabe que vai corrigir, melhorar e passar por momentos difíceis. Vejo muita coisa boa que se pode colher lá na frente”, disse o jogador do PSG.

Enfrentar Messi

Gênio. Essa foi a palavra que Marquinhos usou para definir o confronto que terá nesta terça contra um dos melhores da história. Eles jogaram juntos recentemente no PSG, até o argentino se transferir na metade de 2023 para o Inter Miami, dos Estados Unidos.

“Gênio. É um jogador diferencial, apesar da idade vai sempre estar fazendo grandes coisas. Como amigo e companheiro, aproveitei muito no PSG. Cresci com ele em todos os aspectos. É muita atenção amanhã", afirmou Marquinhos.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.
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