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Secretário de Zema faz balanço e destaca R$ 1,1 bi em investimentos após viagem à Ásia

Em entrevista, secretário de Casa Civil, Marcelo Aro, destaca metas do governo para os próximos anos

Marcelo Aro, secretário de Casa Civil, destacou investimentos firmados junto a empresas chinesas e japonesas durante viagem oficial

Marcelo Aro, secretário de Casa Civil, destacou investimentos firmados junto a empresas chinesas e japonesas durante viagem oficial

Mardélio Couto/Itatiaia

O secretário de Estado de Casa Civil, do Governo de Minas Gerais, Marcelo Aro (PP), comemora os resultados da viagem da comitiva liderada pelo governador Romeu Zema (Novo) à China e ao Japão nas últimas semanas. Ao todo, foram mais de R$ 1,1 bilhão em investimentos e dois mil novos empregos previstos para serem gerados no estado.

Confira a entrevista completa.

P: Esses investimentos e empregos são a longo prazo ou o cidadão já pode ficar na expectativa de empregos gerados para o ano que vem?

R: O mineiro e a mineira já podem criar as expectativas porque são investimentos imediatos. Então, as empresas que nós visitamos e assinamos os termos com elas vão começar os investimentos o mais rápido possível. Acredito que no ano que vem boa parte desse investimento já seja realidade no nosso estado.

P: Esses investimentos são de ramos diversos, quais são as regiões de Minas que serão beneficiadas?

R: São várias as regiões atendidas e aqui eu vou e dar alguns exemplos. A XCMG vai fazer um investimento de R$ 270 milhões na cidade de Pouso Alegre, no segmento de máquinas pesadas. Então, é um investimento grande e imediato. Eles já têm uma planta lá em Pouso Alegre, eles vão fazer ampliação da planta, então, é um investimento imediato da XCMG. Nós temos, por exemplo, a empresa Celler, que vai fazer um investimento em Montes Claros, no norte de Minas. Temos a Gengi, que vai fazer um investimento que vai contemplar a região metropolitana de Belo Horizonte. Dei três exemplos aqui para o Sul de Minas, Norte e a região metropolitana. Ou seja, os investimentos que nós trouxemos da China e do Japão, contemplaram a todos os mineiros e todas as mineiras.

P: O governo segue em busca de investimentos? Algumas visitas que foram feitas durante esta viagem podem render outros projetos, outros investimentos para o estado?

R: Quando a gente fala que nós conseguimos mais de R$ 1 bilhão de investimentos, já é dos documentos assinados, das tratativas feitas e dos investimentos que vão começar agora. Mas tantas outras reuniões que nós fizemos lá são reuniões de captação, para começar a conversa com empresas ou dar continuidade em conversas já iniciadas. Por exemplo: nós estivemos na Sany, que é uma empresa chinesa que decidiu que vai investir R$ 2 bilhões. É uma cifra assustadora e eles já estão há muito tempo estudando aonde fazer esse investimento, contrataram uma empresa de consultoria para ajudá-los. A gente vêm conversando com eles, já nos últimos meses e eu mesmo tenho feito várias conversas com a empresa, outros secretários também estão participando. Finalmente, agora, eles ficaram entre Minas e São Paulo para fazer o investimento. E o que a gente fez?Fomos lá na China conversar com a Sany, coisa que São Paulo não fez, por exemplo. Então qual que é a nossa intenção indo lá? É mais um gesto que a gente quis mostrar para a empresa que nós estamos prontos para receber o investimento deles, que nós queremos o investimento deles, porque, para nós, o investimento do setor privado em Minas Gerais é algo sagrado, porque gera emprego.

O governador Romeu Zema sempre fala comigo e com secretários o seguinte: que o maior programa social que a gente pode fazer é o desenvolvimento econômico porque desenvolvendo economicamente o estado, na prática, o que que a gente faz é gerar emprego e a gente melhora a qualidade de vida das pessoas. Então, a Dona Maria que morava lá em Mato Verde, no Norte de Minas, e não tinha emprego, quando a gente leva uma indústria para lá e abre uma vaga de emprego, a Dona Maria pode ir lá e dar o currículo dela e se apresentar. Eles contratam a Dona Maria, ela passa a ter o salário para levar comida para casa dela e nada mais sagrado e nada mais bonito do que o próprio cidadão poder escolher o que ele leva para comer dentro de casa.

Então, por isso que é maior obra social, porque nós não estamos levando ali a cesta básica, mas nós estamos levando emprego, dignidade, melhoria da qualidade de vida para o cidadão mineiro. Então, o governador Romeu Zema tem isso como foco: tanto é que nós tivemos nesses cinco anos de governo e já conseguimos atrair para Minas Gerais R$ 370 bilhões da iniciativa privada para Minas Gerais, o que gerou 780 mil empregos formais em Minas Gerais. Hoje, Minas Gerais é um dos estados com a menor taxa de desemprego no Brasil e já estamos, segundo a ONU, naquela taxa muito baixa de desemprego. Então, é algo que nos orgulha muito e o governador. Aqui, enquanto tiver um mineiro querendo trabalhar e sem conseguir trabalhar ele não para, ele vai continuar trabalhando para trazer mais empresas para cá, porque o foco dele é melhorar a qualidade de vida do cidadão mineiro.

P: Sobre essa questão do emprego e dos investimentos, o governo tem metas?

R: Esse é um foco nosso. O governador já passou a orientação para a gente de que nós precisamos passar do meio trilhão de investimentos de iniciativa privada no estado de Minas. Já estamos chegando em R$ 370 bilhões, R$ 380 bilhões. Estamos muito próximos e ele quer que passe dos R$ 500 bilhões. Sobre os empregos, nós já geramos 780 mil empregos formais e o governador quer que a gente chegue logo no 1 milhão de empregos gerados em Minas Gerais. Então, é a nossa meta para bater e a gente sabe que isso, de fato, é transformar a vida das pessoas, é melhorar o salário das pessoas. Porque, quando você tem mais emprego você consegue também melhorar o salário, como um todo, do mercado. Estou convicto que nós vamos entregar. Temos ainda três anos de governo e o governador Romeu Zema já fez muito nesses cinco anos, mas tenho certeza que o governo de Minas fará muito mais nos próximos três anos.

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