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Benedito Gonçalves se despede do TSE em julgamento contra Bolsonaro

O magistrado, como corregedor, foi responsável pela instrução de seis Ações de Investigação Judicial Eleitoral envolvendo Bolsonaro e duas contra Lula.

Ministro Benedito Gonçalves

Ministro Benedito Gonçalves

Divulgação | STJ

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma, nesta quinta-feira (9), o julgamento de uma ação que envolve a conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro durante o pleito eleitoral de 2022. O julgamento coincide com o último dia do ministro, Benedito Gonçalves, na corte eleitoral. O magistrado, como corregedor, foi responsável pela instrução de seis Ações de Investigação Judicial Eleitoral envolvendo Bolsonaro e duas contra Lula. O mandato de Benedito se encerra, hoje, no TSE, mas ele segue atuando no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Foi Benedito quem conduziu as ações que levaram à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro Walter Braga Netto até 2030.

Benedito será substituído na corregedoria pelo ministro, Raul Araújo, que também integra o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O tribunal é responsável por preencher duas vagas no TSE.

A partir de agora, dez ações de investigação eleitoral que envolvem o ex-presidente e aliados vão ser conduzidas por Araújo que passa a ser o relator dos processos. Ele também vai relatar três ações contra a chapa Lula-Alckmin.

Bolsonaro foi condenado pela reunião que fez com embaixadores no Palácio da Alvorada, quando fez ataques ao sistema eleitoral em julho do ano passado, depois por uso político dos desfiles de 7 de Setembro, em Brasília e no Rio de Janeiro - julgamento em que a corte eleitoral também condenou Braga Netto, que passou a ser inelegível por 8 anos.

Por último, Benedito Gonçalves condenou a chapa Bolsonaro - Braga Netto outra vez pela conduta no Bicentenário da Independência.

Repórter da Itatiaia em Brasília
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