Buraco negro é um termo racista? Fala da ministra Anielle Franco repercute nas redes
Afirmação da ministra da Igualdade sobre termo astronômico ser racista rendeu críticas nas redes sociais
A afirmação da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, de que o termo “buraco negro” seria racista repercutiu nas redes nos últimos dias e rendeu críticas à Anielle. A fala aconteceu no programa “Bom dia, Ministro” na quarta-feira (1º), transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Muitos internautas afirmaram que a ministra exagerou ao classificar o termo astronômico como racista e que o nome “buraco negro” se apenas pelo fato de ser uma região onde não existe luz.
A existência de buracos negros foi prevista pelo cientista Albert Einstein, ainda no início do século 20. Ele descreveu regiões do espaço cujo campo gravitacional seria tão forte que absorveria tudo em sua volta, até mesmo a luz.
No entanto, somente em 1967, o termo foi usado pela primeira vez pelo astrônomo norte americano John Wheeler. De acordo com o pesquisador, um buraco negro seria uma espécie de abismo cósmico, que suga tudo que se aproxima, até mesmo a luz de seu entorno. Por isso que eles foram chamados de negros, por serem escuros e sem luz.
Mistérios e curiosidades
Até hoje, os astrônomos ainda não têm todas as explicações sobre os buracos negros e não sabem o que existe dentro deles.
Segundo o Space Telescope Science Institute, entidade coordenada pela Associação de Universidades pela Pesquisa em Astronomia, os telescópios Hubble e James Webb já detectaram inúmeros buracos negros no universo, sendo impossível saber quantos existem.
Somente no ano passado, os cientistas conseguiram a primeira foto de um buraco negro: o Sagitário A*. Esse buraco negro fica a 26 mil anos-luz da Terra, localizado no centro da Via Láctea.
“Ficamos surpresos ao ver como o tamanho do anel que observamos está tão de acordo com as previsões da Teoria da Relatividade Geral de Einstein”, disse o cientista do Projeto EHT, Geoffrey Bower, do Instituto de Astronomia e Astrofísica da Academia Sínica, em Taipei.
Este ano, astrônomos identificaram aqueles que podem ser os buracos negros mais próximos da Terra, situados a uma distância de cerca de 150 anos-luz do nosso planeta.
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