Pacheco: 'não tem a mínima razoabilidade uma CPI num momento desses'
Presidente do Senado citou outras medidas que podem ser discutidas pelo Legislativo e pelo Executivo
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), afirmou nesta terça-feira (21) que a abertura de uma CPI para investigar os reajustes da Petrobras não tem “mínima razoabilidade” no momento.
Um requerimento para abrir a investigação é articulado na Câmara pelo PL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro.
“Eu, particularmente, sobre o conceito de CPI para um caso desses, obviamente não sou favorável, acho que não tem a mínima razoabilidade uma CPI num momento desses, por conta de um fato desses. Acho que há outras medidas, inclusive legislativas e do Poder Executivo, muito mais úteis para resolver o problema do que uma CPI”, declarou Pacheco.
Na noite de segunda-feira (20), o senador se reuniu com o presidente da Câmara do Deputados, Arthur Lira (PP) e outros líderes partidários para discutir a questão do alto custo dos combustíveis e as mudanças na estatal.
"Se a Petrobras tem regras de governança, é uma empresa cuja direção é escolhida pelo governo e pela União, que é sua principal acionista, não há dicotomia entre Petrobras e governo. Na verdade, há uma junção, uma comunhão para poder disciplinar a questão dos combustíveis no Brasil", disse o presidente do Senado.
Pacheco defendeu usar o excedente de dividendos da Petrobras para conceder benefícios específicos a caminhoneiros e taxistas, que dependem do diesel e da gasolina, e também para subsidiar a compra do gás de cozinha por famílias de baixa renda.
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