Título do Fluminense afasta fantasmas do clube, de Fábio e de Fernando Diniz
Duas maiores decepções tricolores no Maracanã foram em jogos com prorrogação
A conquista da Copa Libertadores pelo Fluminense, neste sábado (4), no Maracanã, com a vitória por 2 a 1 sobre o Boca Juniors, da Argentina, acabou com uma série de fantasmas que assombravam o clube e alguns dos personagens da equipe atual.
O tricolor das Laranjeiras, com a taça, supera dois traumas de uma vez só, todos em jogos com prorrogação, como essa final, e decididos nos pênaltis.
Na semifinal do Brasileirão de 1976, a Máquina Tricolor, montada por Francisco Horta, foi eliminada pelo Corinthians, em jogo único disputado no Maracanã.
O enredo era muito parecido com o atual, pois o Fluminense era superior tecnicamente, mas o Timão, que teve uma entrega impressionante, foi apoiado por quase 70 mil torcedores, que dividiram o Maracanã com os tricolores.
Foi a Invasão Corintiana, uma das maiores demonstrações de amor de uma torcida a um clube. No tempo normal, empate por 1 a 1, com neste sábado. A prorrogação ficou 0 a 0, num gramado totalmente alagado, e nos pênaltis, o Corinthians se classificou para a final contra o Internacional, que foi o campeão.
Neste sábado, os xeneizes, que invadiram o Rio de Janeiro, praticamente dividiram o Maracanã com os tricolores, que estavam em maior número, mas mesmo assim era impressionante a quantidade de argentinos no maior palco do nosso futebol.
Em 2008, na primeira decisão de Libertadores que disputou, o Fluminense perdeu a taça para a LDU, do Equador, apesar de ter uma equipe superior, passando pela prorrogação e sendo derrotado nos pênaltis.
Personagens
O goleiro Fábio, que neste sábado completou 100 jogos em Libertadores, em 2009 viveu a decepção de perder a taça dentro de casa, quando o Estudiantes, da Argentina, venceu o Cruzeiro por 2 a 1, de virada, no Mineirão. Agora ele conquista a Glória Eterna numa das maiores voltas por cima do futebol brasileiro nos últimos anos.
Ano passado, com a implantação da SAF no Cruzeiro, ele foi “dispensado” pelo clube. Chegou às Laranjeiras, foi bicampeão carioca e agora vence a Libertadores.
Fernando Diniz
O treinador Fernando Diniz também tinha um grande fantasma na carreira. Ele comanda a Seleção Brasileira, mesmo que isso seja de forma interina, mas seu currículo era carente da chamada grande taça.
Os 2 a 1 sobre o Boca Juniors impediram que outra invasão fizesse efeito, diminuíram o trauma de 2008, deram a Fábio a sonhada Glória Eterna e a Fernando Diniz sua primeira grande taça.
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