O proprietário da Cacau Show, fábrica de chocolates que pegou fogo em Linhares, Norte do Espírito Santo, disse em vídeo postado nas redes sociais que metade do empreendimento foi perdido no incêndio dessa terça-feira (7), o que representa um impacto de 10% na produção.
“Essa fábrica é uma das três, e representa 19% da nossa produção. Portanto, estamos perdendo metade dela. Isso quer dizer que a gente deve ter um impacto de 10% da nossa produção. A gente vai, certamente, reorganizar as outras duas fábricas para dar conta dessas delícias que a gente fabrica, para levar até vocês”, disse.
O proprietário explicou ainda que ao saber do incêndio, saiu de São Paulo e voou direto ao Espírito Santo, para acompanhar de perto a situação. Mesmo com o prejuízo material sofrido pela Cacau Show, Alê se diz feliz por saber que nenhum dos quase 500 funcionários que trabalham na fábrica se feriu com gravidade no incêndio.
Bombeiros continuam no combate ao fogo
O incêndio que atingiu a fábrica da Cacau Show foi combatido durante toda a madrugada desta quarta-feira (8). Segundo Copro de Bombeiros, ao longo da noite, militares fizeram monitoramento e controle do fogo com mais de 300 mil litros de água.
No local, foi instalado pelos bombeiros um Sistema de Comando em Operações (SCO), para coordenar e gerenciar as ações de resposta de forma integrada. Não há previsão de horário para o encerramento da ocorrência.
No início da manhã o incêndio estava controlado e confinado. Entretanto, ainda restavam ainda alguns focos residuais, de modo que a fase de combate continua por terra em três frentes.
O combate ao incêndio iniciou às 4h50 da manhã de terça-feira (7) e já ultrapassou 24 horas ininterruptas. Do início até as 6h30 da manhã de hoje (8). Após a extinção das chamas, será realizado o rescaldo, que consiste em resfriar totalmente o ambiente para evitar a reignição. Apenas após esta fase será possível a entrada da equipe do Departamento de Investigação, Pesquisa e Prevenção de Incêndios, que será responsável pela perícia do local.
A estrutura que fica às margens da BR-101, no bairro Canivete. Por mês, eram produzidos 28 mil toneladas de chocolates na fábrica.