Greve: escolas particulares afirmam que funcionamento será normal
Decisão pela paralisação foi definida em assembleia da categoria
Ao contrário do que foi definido sobre o movimento de greve da rede particular de ensino em Belo Horizonte, marcada para começar segunda-feira (6), escolas da capital afirmam que as aulas vão acontecer normalmente. A Itatiaia entrou em contato com os colégios Santo Agostinho, Marista Dom Silvério, Loyola e Santo Antônio que confirmaram a não adesão ao movimento grevista.
A decisão pela greve por tempo indeterminado, tanto em Belo Horizonte quanto em outras cidades do Estado, foi definida nesta semana após assembleia do Sindicato dos Professores de Minas Gerais/SINPRO. Os professores alegam que estão insatisfeitos dizendo que fizeram dez reuniões até agora com o Sindicato das Escolas Particulares e não houve avanço nas negociações.
A proposta do patronal, recusada pelos docentes, prevê retirar o desconto da bolsa de quem atrasar mensalidade, aumentar o número de situações que permitem reduzir a carga horária dos professores sem ter de indenizá-los, incluir na Convenção uma cláusula que abre possibilidade para a escola não registrar nem pagar horas extras dos professores. Além disso, foi oferecido um reajuste de 5% para a educação básica e 4% para o ensino superior – percentuais bem abaixo da inflação.
A presidente do Sindicato dos Professores da Rede Particular, Valéria Morato, explica os motivos da greve. "A categoria dos professores e professoras das escolas privadas deliberou por greve, por tempo indeterminado, a partir de segunda-feira (6) por ter recebido a negativa do Sindicato Patronal em negociar a nossa pauta de reivindicação. Nós pedimos nenhum direito a menos e o Sindicato Patronal insiste em retirar direitos dos trabalhadores, dos professores e professoras do setor privado."
Na terça-feira (7), professores e trabalhadores da educação têm uma nova reunião com o Sindicato das Escolas e uma nova assembleia, marcada para quarta (8), para decidirem os novos rumos do movimento.
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