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Com 11 mil apartamentos em 65 prédios, MRV investe R$ 2 bilhões em maior empreendimento de sua história

O novo empreendimento será lançado na segunda quinzena de novembro. Está prevista a entrega de 1 mil unidades em 2023, 2 mil em 2024 e 1 mil em 2025

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Rubens Menin é o proprietário da MRV

A MRV anunciou que irá lançar um empreendimento com 11 mil apartamentos, em mais de 65 prédios, na cidade de São Paulo. O projeto é considerado o maior da história da empresa e tem um custo estimado em R$ 2 bilhões. A expectativa da construtora é faturar R$ 3 bilhões com as vendas do condomínio Cidade Sete Sóis, que será construído em Pirituba, na Zona Norte da capital.

O terreno tem 1,7 milhão de metros quadrados, o equivalente a 230 campos de futebol. A área pertencia à empresa Companhia City, responsável pelos loteamentos que originaram importantes bairros da capital paulista, como Pacaembu, Alto da Lapa e Alto de Pinheiros. A City cedeu o terreno para a MRV e se tornou sócia minoritária do projeto.

"Este é um negócio de grande escala. Poucas companhias no Brasil têm esse apetite de investimento e capacidade técnica para execução. Este é um projeto que dificilmente alguém vai conseguir repetir. Não só pelo tamanho, mas pela qualidade", afirmou o copresidente da MRV, Eduardo Fischer, em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

Apartamentos são focados em atender pessoas de baixa renda

De acordo com a MRV, o tamanho do terreno (cada vez mais escasso em grandes cidades), somado a necessidade de habitações voltadas para a população de baixa renda na região norte de São Paulo, motivaram a construção da "Cidade Sete Sóis".

A empresa afirma que 80% dos apartamentos serão incluídos no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), do Governo Federal, o que deve facilitar a aquisição dos imóveis pelo público. "O ‘Minha Casa’ está perto de completar 15 anos. Nós confiamos na sustentabilidade do programa no longo prazo", diz Fischer.

Imóveis custam a partir de R$ 230 mil

O novo empreendimento será lançado na segunda quinzena de novembro. Está prevista a entrega de 1 mil unidades em 2023, 2 mil em 2024 e 1 mil em 2025. Os primeiros apartamentos terão cerca de 34 m² a 45 m², com preços na faixa de R$ 230 mil a R$ 330 mil. O foco são os consumidores com renda mensal a partir de R$ 3 mil, com direito a financiamento em até 420 meses via FGTS, com taxa de juros na faixa de 7% a 8% ao ano.

O Cidade Sete Sóis também terá um espaço reservado para áreas comerciais. Estão previstas 25 lojas (com 9 mil m²) nos térreos de alguns prédios, além de sete lotes comerciais (cerca de 20 mil m² ao todo) para estabelecimentos comerciais de maior porte, como supermercados e postos de gasolina.

"O objetivo (de construir áreas comerciais) é garantir um mix de varejistas com produtos e serviços que atendam às demandas dessa microrregião que está sendo criada", afirma o diretor de desenvolvimento imobiliário e engenharia do grupo, Ronaldo Motta.

Maior projeto da história

Até então, o maior projeto já realizado pela MRV foi o Grand Reserva Paulista, com 7,2 mil unidades e 25 torres, também em Pirituba, na Zona Norte de São Paulo. O projeto foi lançado em 2016 e terminou as obras em 2022. Porém, o terreno tinha 180 mil metros quadrados, ou seja, era 10 vezes menor que a área da "Cidade Sete Sóis".

Para conseguir construir um projeto dessa magnitude, a MRV vai gastar R$ 300 milhões com obras de infraestrutura e urbanização, incluindo a construção e a ampliação das redes de abastecimento de água e de coleta de esgoto. A empresa também vai revitalizar o córrego Cantagalo, que corta o terreno. Também serão construídos 15 quilômetros de ruas e oito de ciclovias.

Como a região é marcada por pequenos morros, a movimentação de terra demandará milhares de viagens de caminhões durante as obras. Além disso, metade do terreno (750 mil m²) é coberto por mata nativa. A vegetação será preservada, conforme a legislação determina.

Marca "Cidade Sete Sóis"

O nome "Cidade Sete Sóis" não será usado apenas no empreendimento de Pirituba, em São Paulo. A nova linha da MRV quer associar a marca a um padrão de qualidade. Outros projetos da marca já estão sendo construídos em Salvador, Rio de Janeiro e São José dos Campos (SP).

De acordo com a empresa, a expressão "sete sóis" faz referência aos sete objetivos de desenvolvimento sustentável, que contemplam conceitos como preservação de áreas verdes, segurança aos moradores, desenvolvimento urbano, mobilidade, comodidade, tecnologias e políticas de boa vizinhança.

Em Pirituba, o condomínio terá cerca de 20 praças com quadras esportivas, pistas de skate, parque infantil, academia ao ar livre, espaços para animais de estimação, sinal de internet sem fio, guaritas de segurança e câmeras. As calçadas serão largas para incentivar caminhadas e não haverá muros separando o empreendimento do restante da cidade.

*Com informações do Estadão Conteúdo


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