Os agentes do mercado financeiro consultados pelo Banco Central reduziram, pela segunda semana consecutiva, a projeção para a inflação de 2025, conforme o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (24).
A expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 5,66% para 5,65%. Apesar da leve queda, o índice ainda permanece acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Para 2026, no entanto, a estimativa do IPCA apresentou uma leve alta, passando de 4,48% para 4,50% - o teto da meta de inflação.
No que diz respeito à taxa básica de juros (Selic), os economistas mantiveram a projeção para 2024 em 15%. Na semana passada, o Banco Central elevou os juros pela quinta vez consecutiva, fixando a Selic em 14,25% ao ano.
A instituição também indicou a possibilidade de um novo aumento na taxa durante a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para maio.
PIB e Dólar
Ainda conforme o Boletim Focus, o mercado reduziu de 1,99% para 1,98% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
Já para 2026, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro permaneceu em 1,60%.
Ainda na mesma pesquisa, os agentes do mercado projetaram que a taxa de câmbio para o fim de 2025 recuou de R$ 5,98 para R$ 5,95. Para o fim de 2026, a estimativa continuou em R$ 6.