No começo do ano, na primeira reunião do presidente Lula com os governadores, o governador de Minas, Romeu Zema, apontou a construção da barragem de Jequitaí, no Norte do estado, como uma das prioridades para o seu segundo mandato.
Só que, na prática, a obra não anda porque o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene) não cumpre o plano de negociação previsto na licença de instalação do projeto.
A licença, emitida em 2013 e renovada em 2018, tem como condicionante um plano de negociação com os moradores da região – a grande maioria de baixa renda - que serão atingidos pela obra e que precisam ser transferidos para outro lugar. O plano determina indenização das benfeitorias em dinheiro sobre as áreas dos atingidos e mais um lote em outro local. Prevê também assistência técnica e bolsa (salário mínimo e cesta básica) por 12 meses, após o reassentamento.
A demora de ação do Idene tem irritado boa parte da bancada mineira no Congresso e interlocutores também da Assembleia Legislativa.