Amigas e amigos do Agro!
E não se trata de nenhuma novidade! Se o custo de produção aumenta, não há dúvida que o preço final dos alimentos vai bater mais forte na mesa do consumidor.
Somente o governo tenta inverter os valores que são lógicos. A imposição do IOF sobre o Fiagro e Letras de Crédito Agrícola vai inflacionar ainda mais os alimentos ano que vem.
Linhas de financiamentos mais baratas para o agricultor familiar, não significam que seu custo de produção seja menor que o do agricultor empresarial.
Aliás mais caros, porque o pequeno compra menos quantidade e o empresarial paga mais barato pelo volume que compra.
O aumento de 5% do IOF não atinge diretamente os pequenos e sim médios e grandes que são os responsáveis pela precificação dos mercados nacional e internacional. É onde estão as commodities como Arroz, açúcar, milho, soja, café, trigo, e por aí vai…
O arroz e o açúcar, estão mais baratos agora, não porque o governo pôs a mão. Há recorde de produção na India desequilibrando o mercado mundial.
A agricultura familiar tem destaque no abastecimento dos mercados urbanos, principalmente, quando se fala em hortifrutis.
E o café não faz parte da agricultura familiar? Sim! Entretanto, todos participam de grandes cooperativas, reconhecidas internacionalmente como a Cooxupé, em Guaxupé e a Cocaccer em Patrocínio. Ali o grande carrega o pequeno!
Enfim, sobretaxar os ricos na produção de alimentos, como quer o governo, não vai tirar nenhum deles dos grandes supermercados. O menos favorecido vai continuar de banca em banca em busca de arroz, feijão, ovo, banana mais baratos para compor a mesa da família.
Ouça a coluna de Valdir Barbosa
Itatiaia Agro
Valdir Barbosa