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Todos pela fome zero! Deputados e Senadores terão mais dinheiro que o agro na próxima safra

O agro brasileiro continua caminhando com suas próprias pernas sem nenhum reajuste de verba para os produtores e com um detalhe, ano passado a taxa selic era 10.25%, esse ano pulou para 14.25%

A taxa de juros livres para o agro a partir de agora já ultrapassou a 20% ao ano. Confira com Valdir Barbosa…

Amigas e amigos do agro!

Os valores do Plano Safra para o produtor rural no novo ano agrícola 25/26 que começa em julho próximo, deixam muitas incertezas para quem precisa recorrer aos financiamentos.

Enquanto o governo fala em aumentar a produção de alimentos com preços mais baixos para o consumidor, o Plano Safra apresenta valores inferiores aos dos últimos anos.

O governo vai disponibilizar 15 bilhões de reais para o próximo ano, numericamente o mesmo valor do ano passado. A grande diferença está na taxa selic que ano passado era de 10.5%. Hoje, atingiu 14.25% podendo passar a 15% até o final do ano.

Os custos de produção subiram muito. O frete está inflacionado. Diante disso, não há a menor dúvida que os alimentos tendem a ficar mais caros ano que vem.

O governo, pelo terceiro ano consecutivo, coloca 1 bilhão de reais para subsidiar o seguro rural. É pouco demais!!! Os preços dos seguros dispararam por causa dos acidentes climáticos. Cenário ideal para alimentos caros.

A aprovação do orçamento foi votada e aprovada pelos deputados e senadores, que terão 50 bilhões para festividades, inaugurações e obras para seus eleitores.

O agro que representa quase 30% do PIB nacional, 23 milhões de empregos, recebe 14 bilhões e o seguro rural o pacotinho de 1 bilhão de reais. Enfim, todos pela fome zero!

Hoje, Belo Horizonte recebe autoridades do agro de todo o Brasil e de outros países para um encontro de cúpula. Transição energética, sustentabilidade são os destaques. Promoção da Alagro, Academia Latino Americana de Agronegócios sob a presidencia de Manoel Mário Souza Barros.

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Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.
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