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Morte de americano com gripe aviária vira alerta internacional

Pecuaristas dos Estados Unidos trabalham a vários anos para combater o vírus transmitido pelas aves. O Brasil continua livre da gripe aviária, mas o surto continua em vários países. Confira com Valdir Barbosa.

Amigas e amigos do agro!

Mesmo afirmando que o risco de contaminação e morte é muito baixo, a OMS (Organização Mundial de Saúde) faz alerta mundial sobre a gripe aviária em mamíferos, inclusive humanos.

Esse alerta veio após a primeira morte nos Estados Unidos, onde o vírus apareceu contaminando vacas-leiteiras, sendo transmitido aos humanos que têm contato direto com esses animais.

Os americanos vêm combatendo esse vírus há anos, trazendo inclusive queda na produção do leite para a indústria. O leite cru de uma vaca infectada não pode ser consumido, senão a transmissão do vírus é imediata.

Entretanto, sendo o leite pasteurizado o consumo é normal, só que o contato entre humanos e o produto da fazenda até o laticínio transmite a doença. A própria OMS relata que o vírus circula no inverno e que não existe motivo para pânico, apenas cuidados sanitários.

Os casos de gripe aviária em humanos tem ganhado espaço também na China, segundo autoridades dentro de uma faixa normal durante o inverno.

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Um outro detalhe é que o americano que teve morte causada pelo vírus, no estado de Louisiana, tinha idade próxima a 70 anos e condições de saúde subjacentes.

Enquanto isso, a França, que havia recuperado o “status livre” da Influenza Aviária, perde de novo essa condição devido ao registro de novo surto em 2 granjas na região da Normandia.

E lá, além de galinhas e ovos, tem a questão do pato, que é uma das carnes mais consumidas no país. E o patê de fígado de ganso? 25 mil aves já foram abatidas. E 16 mil aves também abatidas na Alemanha, região da Baviera.

Interessante é que a França havia ganho o status de livre da Influenza Aviária no dia 15 de dezembro e perde a condição em menos de 30 dias.

Enquanto isso, os vários surtos em diversos países da America e Europa, deixam o Brasil numa posição de destaque mundial. Nenhum caso registrado em granjas industriais, o que não quer dizer que estamos isentos.

Por isso, o agro brasileiro merece respeito!


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Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.
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