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Pobre bebe mais café do que o rico brasileiro

Pesquisa mostra que os mais pobres consomem mais café que os ricos no Brasil

O Brasil é o maior produtor do café arábica no mundo e o maior exportador. Se Minas Gerais fosse um país, seria o líder mundial na produção e exportação. No consumo, o Brasil é o segundo colocado perdendo apenas para os Estados Unidos.

Hoje, muitos brasileiros precisam regular ou até quase não consumir no almoço um pedaço de carne, suco de laranja, cerveja gelada… E o cafezinho também? É aí que a história muda! O brasileiro prefere ficar sem um pedaço de carne no almoço do que não tomar um cafezinho pela manhã. E convenhamos, levantar e sair de casa sem beber um café é de lascar, né?

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Uma pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias do Café - Abic - mostra os seguintes e surpreendentes números: o café é sempre mais visto nos carrinhos de supermercados da classe D, com 14,4%, classe C, com 10,5%, classes AB, com 6%.

O café, além dos preços que bateram no teto nos últimos 12 meses, vem aumentando a venda interna do café torrado e moído. Na exportação, o Brasil em outubro exportou 4 milhões e 900 mil sacas, batendo a marca de 4 milhões 770 mil sacas em 2020. Nosso principal comprador foi a Alemanha e depois os Estados Unidos.

Esse crescimento na exportação do café coincidiu com o momento quando mais de 2 milhões de sacas de café ficaram travadas no porto de Santos por falta de logística adequada.


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Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.
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