Ouça a coluna de Valdir Barbosa neste 08/10.
Leia a transcrição da coluna
Os produtores rurais querem voz ativa e assento na COP 30, quando autoridades mundiais estarão no Brasil, ano que vem, para tratar, principalmente, sobre questões ambientais. Com mais de mil produtores já envolvidos, o grupo conta com a equipe técnica formada por advogados, engenheiros florestais e especialistas ambientais, que vão apresentar um estudo sobre o agronegócio na Amazônia Legal, que envolve pequenos, médios e grandes produtores
A Amazônia Legal, além de todos os estados da Região Norte, ainda englobam Mato Grosso, Tocantins e Maranhão, onde estão o Pantanal e regiões de Cerrado. Os produtores rurais querem mostrar ao mundo, e essa é uma grande oportunidade, que muitas narrativas colocando o agro como o vilão das questões ambientais negativas não tem procedência.
Entre várias acusações sofridas no decorrer dos anos, inclusive por parte de autoridades importantes do governo, o que mais chamou a atenção foram as queimadas deste ano, que ainda não acabaram e os agropecuaristas foram expostos ao mundo, na maioria das vezes, como responsáveis pelo que está acontecendo na devastação de matas país afora.
Outro assunto que vai esquentar os debates refere-se às ONGs financiadas pelo fundo da Amazônia, e que segundo o movimento dos produtores nunca apresentam projetos com impactos práticos para a conservação sustentável da região. Também o financiamento do fundo da Amazônia, feito pelos países taxados como grandes poluidores com rede direcionamento do dinheiro para as ONGs está na pauta, que vai ser um grande debate.