O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindberg Farias disse, nesta segunda-feira (9), em entrevista coletiva sobre o aumento do Imposto sobre Operação Financeira (IOF), que a reforma administrativa que faz parte do pacote para minimizar os impactos do reajuste precisa ser ampla. "É que as reformas administrativas aqui sempre acabam poupando o Judiciário Legislativo, (16:16) que é onde tem o grosso das distorções, e acaba, ao final, era o que falava a PEC 32, acabando com estabilidade, principalmente em municípios e estados. Aí eu já fui prefeito”, explicou.
Contribuição de todos
Segundo o parlamentar, todos os poderes precisam contribuir. “Esse é o problema da reforma administrativa. Porque a reforma administrativa não é que a gente não concorde, mas a gente quer uma reforma administrativa de verdade, que toque nos super salários, tem desembargador ganhando 400 mil reais por aí, que toque no legislativo, que toque aqui até na questão das emendas também. Aí sim a gente tem um pacote que é razoável, com todos os poderes dando uma contribuição”, concluiu.
Andar de cima
Sobre a taxação de títulos que são isentos como a Letra de Crédito Imoboliário (LCI), Lindberg disse que é preciso atingir o “andadr de cima”. " Vamos lá, quando aperta é difícil: andar de cima, não quer pagar nada. Só gostam de fazer ajuste em cima de programa social, de corte de saúde e educação. Mas dá sua contribuição? Porque eu creio que pode ter reações sim.
O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara elencou como projetos prioritários para este semestre a PEC da Segurança, a reforma do Imposto de Renda e a PEC e o Projeto de Lei Complementar sobre o IOF.